bIFUSP

ANO XVIII - No.15 - 24/05/2002


ÍNDICE


EDITORIAL

Neste número do BIFUSP inicia-se a publicação de informações sucintas a respeito dos vários grupos de pesquisa do IFUSP. Trata-se de uma iniciativa bastante positiva da Comissão de Pesquisa, importante para que nos conheçamos melhor e para que nossos alunos possam obter informações que possibilitem escolhas criteriosas para uma futura Iniciação Científica ou Mestrado num dos grupos do Instituto.

A questão da organização do Ensino no IFUSP volta a ser tratada nesta semana, novas propostas e reverberações das contribuições publicadas na semana anterior. Uma das contribuições, do aluno de primeiro ano do Bacharelado, Leonardo F.D. Motta, trata com maestria, profundidade e estilo marcante o tema: uma excelente contribuição para o debate e uma lição de escritura e conteúdo para todos nós. Não menos exultante é Fernando Pessoa no seu "Poema em Linha Reta", que chega às páginas de nosso Boletim pelas mãos da Professora Mazé Bechara, o qual, por certo, nos fará muito refletir, conforme nos é proposto.

Prof. Nelson Fiedler-Ferrara


Estrutura de Poder e a Reforma do Ensino à Luz do Conhecimento Humano

Leonardo F. D. Motta

"Um [filósofo] mecânico vulgar pode praticar aquilo que lhe foi ensinado ou viu ser feito, mas se ele estiver em erro, ele não sabe como desvendá-lo e corrigi-lo, e se você tirá-lo de sua rota, ele fica imóvel; enquanto que aquele capaz de refletir profunda e judiciosamente sobre figuras [sic - geométricas], força e movimento, nunca está em descanso, até superar todos os obstáculos" (Isaac Newton)

"Em questões de ciência, a autoridade de milhares não é nada perto da humilde razão de um único" (Galileu Galilei)

O Prof. J.C. A. Barata, em carta ao BIFUSP, apresentou um projeto que no fim poderia vir de fato ajudar ainda mais a matar as esperanças de um curso de Bacharelado em Física científico. A sua lista de pontos falhos realmente atesta o atual caráter meramente positivista - e até pragmático - do curso, que deveria ser norteado por uma didática maiêutica e ceticismo. Em outras palavras, o curso quase obriga os alunos a serem "mecânicos vulgares": aprendem-se técnicas de resolução de problemas, algumas sem mesmo a justificativa matemática precisa e acaba por aí. Resultado: alunos que têm acesso à Nature na biblioteca, preferem ler "Galileu" e "Super Interessante"! Incapazes de refletir, tudo que lêem é lucro. Nada parece ser contestável. Acham ciência mera questão de opinião, simplesmente.

Ciência não é construída de opiniões, mas fatos, "como uma casa é feita de pedras; todavia, um acúmulo de fatos não é ciência, assim como um monte de pedras não é uma casa" (Henri Poincaré), eis a importância da filosofia. Porém, "o fato" não é de caráter individual, mas social, pois nunca poderíamos considerar científico um dado que apenas um indivíduo isolado obtém. Ao contrário, a ciência fundamenta-se em resultados que uma comunidade entra em acordo. Assim defendia Carl Sagan: "é extremamente perigoso formar poucos cientistas". Ou seja: chamamos de ciência esses resultados os quais independem de valores subjetivos de cada um e podem ser extrapolados para a sociedade, e nessa esfera confirmado por todos - que evidentemente queiram ao menos experimentar a refutabilidade dos "fatos". Assim, admitir "autoridades" em ciência é na verdade uma atitude extremamente anti-científica! Basear a organização de uma CG - ou seja lá que outro órgão responsável pelo ensino na graduação - em argumentos

puramente subjetivos como "respeitabilidade acadêmica" e "bom-senso", só contribuiriam para um sistema ainda mais burocrático e de caráter totalitário, porquanto inerte e submisso ao interesse de um grupo de pessoas todas com antolhos; ao invés de criar uma estrutura com liberdade científica de caráter obrigatoriamente democrático, aberta a discussão de toda a comunidade. Criar cargos e automatizar tarefas não é solução.  Assim como muitos dedicaram-se a investigação dos constituintes da matéria, outros avaliaram a estrutura do poder  social e chegaram a clara conclusão de que a burocratização e a formação de poderes totalitários desenvolvem uma situação generalizada de passividade e ignorância que no seu ponto crítico só é desfeita através de uma revolução. Por isso que "apesar do estado de insatisfação geral, é evidente à qualquer um que pouco ou nada de concreto foi feito...", como escreveu o Prof. Barata.

A solução deste problema não está na burocratização e estabelecimento de regimentos a fim de "resgatar o controle da política de ensino", mas na discussão ampla e aberta, como é feito em qualquer ciência, acabando assim com os receituários de bolo e substituindo-os pela reflexão. "Disciplina, lei e ordem" são caráteres subjetivos que de nada valem a quem busca a verdade. Amicus J. C. A. Barata amicus Luiz C. Gomes magis amica verita.

Ainda há outro fator problemático em estabelecer uma CG formada por pessoas "experientes e de bom-senso", que reside exatamente no fator altamente subjetivo dessa sugestão. Sejamos rigorosos. Defina-se bom-senso e experiência por favor. Um exemplo para ilustrar: Albert Einstein. Quem o considera um gênio? Eu, particularmente, não sou um desses. Não entrarei em detalhes, mas para aqueles que os nomes H. A. Lorentz, J. A. Larmor, J. H. Poincaré, G. F. FitzGerald,  M. Smoluchowski,  H. Minkowski, D.  Hilbert, juntos e nessa ordem, fazem sentido, ao menos sabem que minha posição sobre Einstein não é romântica, mas cética. Assim, uma autoridade que você considera de "alta respeitabilidade acadêmica" pode não ser de tão "alta respeitabilidade acadêmica" para outra pessoa - Ah, você poderia argumentar que eu não tenho "alta respeitabilidade acadêmica" para discutir tal assunto... mas será que você diria o mesmo sobre César Lattes que também não considera Einstein um gênio?

Portanto, a atitude de marginalizar professores por terem pouco ou nenhum volume de publicações, e enxergar uma dedicação ao ensino como um disfarce para justificar as suas presenças no IF é sinceramente uma posição puramente preconceituosa. Edward Witten é uma excelente recente ilustração. Bastaram dois artigos (1981 e 1984), e ele recebeu a Medalha Fields. Não foram 1257 artigos. E alguém diria que ele estava em ócio? Outro exemplo mais adequado é Richard Feynman, que se dedicou ao ensino tanto quanto a pesquisa. Feynman escreveu um relatório sobre o ensino no Brasil e também proferiu uma palestra sobre o assunto por volta do fim de 1950 (sendo a sua memória publicada em Surely you're joking Mr. Feynman, uma leitura altamente indicada!).  De volta aos Estados Unidos em 1951, participou durante dois anos da comissão responsável pelos livros didáticos adotados nas escolas públicas da Califórnia. Organizou e proferiu praticamente sozinho um curso inteiro de física básica no CalTech, que se transformou no famoso Lectures on Physics durante os anos 1961-1962, até hoje insuperável. No final de sua vida proferiu uma das melhores exposições já concebidas ao público em geral sobre Física de Partículas, QED: The Strange Theory of Light and Matter. E ainda há The Character of Physical Law e The Pleasure of Findind Things Out, para citar os não-técnicos, pois Feynman ainda publicou vários outros cursos avançados. Ainda assim, a coleção de artigos publicados que compõe o final de Quantum Electrodynamics (Adv. Book Classics) contam exatamente três.

A fim de agilizar a reforma curricular, defendo que seja feito o oposto das etapas sugeridas pelo Prof. Barata. Deve-se ampliar a atuação dos alunos na CG e também de toda a comunidade dos professores. Deveria-se, de fato, colocar alunos e mestres em pé de igualdade. Assim criar-se-ia um equilíbrio entre auto-didatas e eternos alunos do segundo grau (aqueles que assistem as aulas "bem comportados", copiam tudo que o professor diz e ainda resolvem toda a lista de exercícios... ou seja, aqueles alunos esquisitos que o Feynman nunca entendeu). Substituiria-se desta forma rapidamente o clássico padrão da escola primária pela aberta comunicação de resultados individuais entre alunos e professores, integrando ensino e pesquisa. Tal medida tornaria a flexibilização do currículo espontânea, e os alunos seriam obrigados a tomar uma postura de maturidade intelectual bem antes do que acontece atualmente - mas que não seria precoce, porém, no momento que já considero ser o adequado. É evidente que para concretizar um plano como esse, a estrutura burocrática atual deve ser desfeita gradualmente - foi a liberdade  de tomar o curso de Física básica em suas mãos que possibilitou pessoas realmente capazes e interessadas de concretizarem maravilhosos cursos como Mechanics, Molecular Physics, Heat and Sound, de Robert A. Millikan, D. Roller e E. Watson, e posteriormente o já mencionado Lectures on Physics. O sistema burocrático inibe a todos, inclusive os alunos, que são os mais prejudicados, forçados a se submeterem ao sistema, mesmo a contragosto. Aqueles que aqui chegaram sem nunca experimentar o sentimento do debate, concluem seus cursos acanhados em questionar a metodologia das autoridades, e terminariam ainda mais acanhados num sistema cada vez mais totalitário. A questão afinal é: qual o objetivo do curso do bacharelado? Ensinar ou treinar? Firmá-lo, inflexibilizá-lo, outorgá-lo, o tornaria um mero treinamento. Em contrapartida, abrir a discussão e a atuação na CG contribuiria para encontrar o ponto de equilíbrio e a definição que a comunidade atual possui de "mecânico vulgar".


Reflexão via PESSOA

Mazé Bechara

Para contribuir com a discussão sobre o Ensino do IF pelo BIFUSP, entendi que deveria começar com uma reflexão " [Do lat. reflexione, ´ação de voltar para trás, de virar`: `reciprocidade`] S. f. 1. Ato ou efeito de refletir(-se). 2. Volta da consciência, do espírito, sobre si mesmo, para examinar o seu próprio conteúdo por meio do entendimento, da razão. 3. Cisma, meditação; contemplação. 4. Consideração atenta; prudência, tino, discernimento. 5. Ponderação, observação, reparo 6. Fís..." de Fernando Pessoa.

 

POEMA EM LINHA RETA

NUNCA CONHECI quem tivesse levado porrada.

Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,

Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,

Indesculpavelmente sujo,

Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,

Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,

Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,

Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,

Que tenho sofrido enxovalhos e calado,

Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;

Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,

Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,

Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,

Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado

Para fora da possibilidade do soco;

Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,

Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo

Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,

Nunca foi senão príncipe ¾ todos eles príncipes ¾ na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana

Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;

Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!

Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.

Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?

Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!

Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado.

Podem ter sido traídos -¾ mas ridículos nunca!

E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,

Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?

Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,

Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


COMISSÃO DE PESQUISA

È importante que a comunidade do Instituto de Física fique informada sobre os vários grupos de pesquisa do IFUSP. Publicaremos neste espaço com regularidade um resumo de cada grupo. Nesta semana estamos informando sobre o grupo de Cristais Líquidos e Fluidos Complexos liderado pelo Prof. Antonio Martins Figueiredo Neto. Esperamos receber contribuições dos demais grupos para publicar oportunamente no BIFUSP.

Prof. Mahir S. Hussein

Presidente da Comissão de Pesquisa – IFUSP


GRUPO DE FLUIDOS COMPLEXOS

O Grupo de Fluidos Complexos do IFUSP (GFCX) vem desenvolvendo já há cerca de dezessete anos, pesquisas com os fluidos complexos.

Dentre esses fluidos complexos, objeto de nossas investigações científicas, os cristais líquidos e ferrofluidos são exemplos dos mais interessantes.

Cristais líquidos são estados intermediários entre o sólido cristalino e o líquido isotrópico, nos quais a matéria pode se apresentar. Existem duas grandes famílias de cristais líquidos: os termotrópicos e os liotrópicos. As unidades básicas dos termotrópicos são moléculas anisotrópicas (em forma de bastões, discos ou mesmo com geometrias mais complicadas como as bananas) e suas transições de fase ocorrem por variações de temperatura. Os liotrópicos são misturas de moléculas anfifílicas (por exemplo, um sabão) e solventes (por exemplo, a água), suas unidades básicas são agregados de moléculas e as transições de fase ocorrem por variações da temperatura e das concentrações relativas dos componentes da mistura.

Alem do aspecto de físico-química básico envolvido nesse tipo de pesquisas, há também o aspecto tecnológico. Muitos dispositivos eletro-ópticos usam esses materiais como matéria-prima. Em particular, os cristais líquidos termotrópicos são os mais utilizados em dispositivos.

No Brasil, a grande maioria dos grupos de pesquisa que se dedicam ao estudo dos cristais líquidos, investigam os liotrópicos. Esse fato se deve parcialmente à dificuldade de síntese dos termotrópicos e dos problemas relativos à molhagem dos termotrópicos em interfaces de vidro ou metal.

Outro tipo de fluido complexo que investigamos em nossos laboratórios é o chamado ferrofluido. Estes materiais são constituídos por grãos de material magnético com dimensões típicas de 100Å, carregados eletricamente ou envoltos com surfactantes, dispersos num fluido de transporte (como a água). São fluidos à temperatura ambiente e apresentam alta susceptibilidade magnética. Possuem inúmeras aplicações tecnológicas e uma das mais interessantes é a sua utilização como vetor de drogas em aplicações biomédicas.

O GFCX conta com laboratórios que dispõem de técnicas experimentais de medidas de propriedades ópticas lineares e não-lineares (birrefringência óptica linear e não-linear, Varredura-Z, dicroísmo, espectroscopia fototérmica, etc…), difração de raios X, calorimetria, viscosidade, densidade, permissividade dielétrica complexa, etc…

Contamos com três orientadores do quadro de docentes do IF (Prof. Dr. Antônio Martins Figueiredo Neto – coordenador, Profa. Dra. Elisabeth Andreoli de Oliveira e Profa. Dra. Suhaila Maluf Shibli) e cerca de 18 estudantes nos diferentes programas desde a iniciação científica ao pós-doutoramento (contamos atualmente com 4 pós-doutores).

Já formamos 12 doutores, 16 mestres e publicamos cerca de 150 artigos em periódicos de divulgação internacional arbitrada.

Dentre as pesquisas realizadas no grupo, podemos destacar algumas que tiveram particular impacto: a) molhagem de superfícies sólidas com cristais líquidos e ferrofluidos – evidenciamos transições de fase induzidas por campo de superfície; b) analogia entre transições de fase em cristais líquidos com moléculas com a forma de bananas e supercondutores a alta temperatura; c) identificação de instabilidades hidrodinâmicas não-convencionais em cristais líquidos liotrópicos.

Um outro aspecto importante do grupo é a sua inserção internacional e as diferentes colaborações que mantemos com os EUA, França, Itália, Holanda, Canadá, Argentina e Alemanha. No plano nacional, temos colaborações com grupos de pesquisa em São Carlos, Brasília, Maringá e Florianópolis.

O grupo tem recebido auxílio à pesquisa das diferentes entidades de fomento estadual e federal: FAPESP (Projeto Temático e auxílios individuais), PRONEX, CNPq e, mais recentemente, do programa Institutos do Milênio em colaboração com pesquisadores do grupo de polímeros do IFSC/USP.


ASSISTÊNCIA ADMINISTRATIVA

Resultado da Eleição dos Representantes Não-Docentes junto à Congregação

Após a votação realizada em 21/05/02, foram eleitos os 3 (três) representantes não-docentes:

Antonio C. Tromba

Demóstenes J. de Melo

Rosana B. G. Biz

Votos em Branco

Votos Nulos

Total de Eleitores

105 votos

98 votos

92 votos

71

06

124


COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

INSCRIÇÕES PARA BOLSAS DE MESTRADO/DOUTORADO E NOVAS MATRÍCULAS

Estarão abertas de 27.05 a 14.06.02 as inscrições para bolsas de Mestrado/Doutorado do CNPq/CAPES e para as novas matrículas no curso de Pós-Graduação de Física em Mestrado/Doutorado para o 2o semestre de 2002. Os interessados deverão fazer sua inscrição junto à Secretaria de Pós-Graduação do IFUSP.


MINI-COLÓQUIOS DA GRADUAÇÃO

"Núcleos Exóticos: o que são??"

Profa. Dra. Alinka Lépine - IFUSP

27 de maio, segunda-feira, Auditório Abrahão de Moraes, às 13h

Fora do vale de estabilidade beta há uma fronteira, além da qual as propriedades dos núcleos são desconhecidas. Milhares destes núcleos, com excesso de nêutrons ou de prótons, chamados núcleos exóticos, são continuamente produzidos no Universo e tem um papel importante nos processos estelares. Hoje em dia podemos criá-los em laboratório e estudar suas propriedades surpreendentes. Apresentaremos um apanhado destes estudos, inclusive do que podemos realizar aqui no IFUSP.

"Os nanomateriais. Que são, como se estudam e por que interessam?"

Prof. Dr. Aldo Craievich - IFUSP

05 de junho, quarta-feira, Auditório Abrahão de Moraes, às 18:30h


MINI-COLÓQUIO IME- IAG

"Problemas ondulatórios em fluidos geofísicos"

27, 28 e 29 de maio de 2002, das 9h às 12h, Auditório do IAG

PALESTRANTES CONVIDADOS:

J.A. P. Aranha (Escola Politécnica da USP), P. Milewski (University of Wisconsin - Madison), A. Nachbin (IMPA - Rio de Janeiro), E. Tabak (Courant Institute - New York University)

ORGANIZADORES:

Saulo R. M. Barros (IME-USP), Pedro L. Silva Dias (IAG-USP), Clodoaldo Grotta Ragazzo (IME-USP)

Informações quanto ao programa: www.ime.usp.br/map/


TERAPIA FOTODINÂMICA: COMPLEXOS DE MOLÉCULAS FOTOATIVAS E SUAS APLICAÇÕES

Aspectos Físicos, Químicos, Biológicos e Médicos

27 a 30 de novembro de 2002 - Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, São Pedro - SP

Este evento tem por finalidade promover a divulgação de trabalhos e a interação entre pesquisadores da área básica e aplicada de moléculas sensibilizadoras/PDT.

Maiores informações: www2.if.usp.br/~pdt2002 ou através do e-mail: pdt2002@if.usp.br

Atenção: Pré-Inscrição até 15 de junho de 2002


MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA

Professores, alunos e funcionários podem agendar visitas guiadas ao acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP.

Estão sendo promovidas visitas especiais para alunos ingressantes no ano de 2002.

O agendamento pode ser feito pelos telefones 3091-3392 ou 3091-3559, com Sueli ou Regina.


MATRÍCULAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA FEUSP

As inscrições para o 1o ano do Ensino Fundamental serão realizadas no período de 5 a 9 de agosto de 2002, das 9h às 13h, no Auditório da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

Não serão aceitas inscrições de candidatos que já tenham cursado o 1o Ano do Ensino Fundamental ou estejam cursando.


ATIVIDADES DA SEMANA


2a. FEIRA, 27.05.2002

MINI-COLÓQUIO DA GRADUAÇÃO
"Núcleos Exóticos: o que são??"
Profa. Dra. Alinka Lépine - IFUSP
Auditório Abrahão de Moraes, às 13h


3a. FEIRA, 28.05.2002

SEMINÁRIO DO LABORATÓRIO DO ACELERADOR LINEAR
"Um procedimento de ajuste único para calibração de detectores e atualização de padrões com aplicação em espectroscopia gama"
Msc. Zwinglio Guimarães Filho, IFUSP
Biblioteca do Laboratório do Acelerador Linear, às 15h


B I F U S P - Uma publicação semanal do Instituto de Física da USP

Editor: Prof. Nelson Fiedler-Ferrara

Secretária: Liliam Maria Matheus Gimenez

Textos e informações assinados são de responsabilidade de seus autores

São divulgadas no BIFUSP as notícias encaminhadas até 4a feira, às 12h, impreterivelmente

Fone/Fax: Tel: 3091-7114 - e-mail: bifusp@if.usp.br - Home page: www.if.usp.br