bIFUSP

ANO XVIII - No.20 - 28/06/2002


ÍNDICE


EDITORIAL

Há pouco mais de uma semana, o IFUSP teve a oportunidade de iniciar a discussão a respeito da elaboração de um Plano de Metas para o Instituto. Foi realizada uma mesa-redonda com a presença dos membros da Comissão constituída pelo Diretor, Prof. Gil da Costa Marques, para realizar um diagnóstico completo da atual situação do IFUSP em seus vários campos de atividade. Além das contribuições dos participantes, houve várias manifestações do público. Trata-se do início de um processo que deverá propiciar ao Instituto melhores condições para organizar-se com a finalidade de executar com qualidade e eficiência suas atividades-fim. Este Boletim Informativo, a exemplo do que tem feito com relação ao Ensino no Instituto, convida a comunidade para encaminhar textos para publicação com reflexões tratando de subsídios ao debate acerca do Plano de Metas do IFUSP.

Neste número do BIFUSP, estamos publicando contribuições enviadas pelos Profs. Luiz Carlos Gomes e Mahir S. Hussein a respeito desse tema, ligadas ao que se discutiu na referida mesa-redonda. Além dessas, o Dr. Sérgio Leonardo Gómez, pós-doutorando do IFUSP, apresenta-nos em seu texto reflexões sobre o Ensino no IFUSP. Uma notícia importante para a comunidade nos é anunciada pelo Prof. Paulo R. Pascholati, comunicando a criação da Comissão de Segurança do IFUSP. Nesta semana conheceremos detalhes a respeito do Laboratório de Cristais Iônicos, Filmes Finos e Datação do IFUSP.

No final deste semestre, bastante intenso em trabalho para todos nós - alunos, docentes e funcionários – eu gostaria, como Editor deste Informativo, de deixar meus agradecimentos aos leitores e aos colegas que enviaram contribuições. Continuemos, no próximo semestre, a construção do nosso BIFUSP, como um órgão de informação ágil, dinâmico e crítico, espaço para livre manifestação de nossa comunidade.

Prof. Nelson Fiedler-Ferrara


Como vai nossa Graduação?

Luiz Carlos Gomes

No colóquio realizado no dia 13 próximo passado, as áreas-fins do Instituto: ensino, pesquisa, cultura e extensão, deram início à discussão dos objetivos institucionais visando um plano de metas. Ali estiveram todos os presidentes das Comissões, além do representante do Instituto no Conselho de Cultura e Extensão.

Este grupo de professores, sob a coordenação do vice-diretor, foi constituído pelo diretor para fornecer indicadores que permitam "medir" a realização dos objetivos propostos, levando a um diagnóstico da situação, visando a proposição de um plano de metas.

Para uma primeira reunião pública deste teor, pouco usual entre nós, o clima de catarse era previsível. Eventos análogos organizados pela Pró-Reitoria de Graduação, como os Seminários de Valorização de Ensino, passaram pelo mesmo processo. A componente sempre presente nesta discussão é o "bode expiatório", ou "nada tenho a ver com isto". Mas, felizmente "todos temos a ver com isto!". Uma vez atribuído o seu encargo didático, os professores têm várias opções na condução de sua turma. Desde a escolha dos textos e do material didático em geral, até a avaliação. Conta com o auxílio, pelo menos no IFUSP, de um conjunto de monitores ímpar na Universidade, um para cada professor, em média. Isto assegura que cada professor assuma apenas uma turma de teoria, através da divisão de tarefas com os monitores A (doutorandos), da ordem de 40; assegura ainda a ajuda na correção de listas e provinhas, eventuais substituições em aulas de exercícios e atendimento a alunos, através dos 60 monitores PAE, pós-graduandos, a 2ª maior quota da USP; em menor número, mas ainda significativos, os cerca de 20 monitores C de graduação que colaboram no esclarecimento das dúvidas de

seus colegas. Neste aspecto nosso corpo docente goza das melhores condições para exercer suas funções didáticas no âmbito da USP.

Para colaborar com o professor em eventuais correções de rumo que se façam necessárias ao longo do semestre, a CG implantou a avaliação continuada em todas as turmas. Tal processo é hoje utilizado em sistemas educacionais e mesmo empresariais de ponta.

São quase oito mil, as matrículas por semestre em disciplina do IFUSP, agrupadas em cerca de 200 turmas. A qualidade resultante é fruto, em grande parte, do que cada docente realiza com sua turma (única).

Uma estrutura curricular, razoável (e a nossa é!) por si só, é incapaz de conferir qualidade a um curso. Claro que devemos otimiza-la. Mas o papel do docente de estimular o aluno a aprender a estudar continua crucial, sem o que parte significativa dos estudantes perderá seu interesse pela física. A metodologia padrão de aulas expositivas, onde apresentamos raciocínios modelos a serem imitados e a avaliação típica e quase exclusiva, do uso de provas com problemas cujas respostas são conseguidas em prazos exíguos, certamente terão que ser repensadas.

Os resultados obtidos em relação a evasão, que evoluiu de 70% no início dos anos 90, para os 50% atuais, mostram uma crescente eficiência. Quanto à eficácia, um simples indicador – a origem dos últimos professores contratados no DFMA, no DFEP e DFGE e o aprovado no concurso da DFAP, todos egressos de nossa graduação, mostra que a qualidade de nossos cursos e de nossos alunos nos tem garantido uma significativa ocupação do espaço científico no país.

Espero que a continuidade da discussão dos objetivos e indicadores de avaliação, num ambiente mais tranqüilo, forneça caminhos para um melhor aproveitamento do grande potencial científico, humano e material acumulado neste Instituto.


Ensino e Pesquisa no IFUSP

Mahir S. Hussein

A Universidade de São Paulo é uma "Universidade de Pesquisa" nos moldes de outras universidades como Cambridge e Oxford na Inglaterra, e Harvard, Princeton, MIT e CALTECH nos EUA. Em algumas áreas de conhecimento nós chegamos perto dessas instituições de grande prestígio. Em nosso Instituto se faz pesquisa em física pura e aplicada. Estamos ainda longe dessas instituições em termos globais. Há algumas áreas em física onde temos destaque. É óbvio que em universidades de pesquisa como a nossa há imenso esforço continuado para ter ensino de boa qualidade tanto na graduação como na pós-graduação. O Instituto de Física faz parte importante deste quadro. A questão de ensino e pesquisa é sempre debatida e a interação entre os dois pilares da universidade de pesquisa é reforçada. Basta lembrar a sigla RDIDP (Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa), ressaltando, aqui, o que diz os Artigos 1o, 2o e 3o do Estatuto da Universidade de São Paulo:

"TÍTULO I – DA UNIVERSIDADE E SEUS FINS

Artigo 1o – A Universidade de São Paulo (USP), criada pelo Decreto 6283, de 25 de janeiro de 1934, é autarquia de regime especial, com autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial.

Artigo 2o – São fins da USP:

I - promover e desenvolver todas as formas de conhecimento, por meio de ensino e da pesquisa;

II - ministrar o ensino superior visando à formação de pessoas capacitadas ao exercício da investigação e do magistério em todas as áreas do conhecimento, bem como à qualificação para as atividades profissionais;

III - estender à sociedade serviços indissociáveis das atividades de ensino e de pesquisa.

Artigo 3o – A USP, como Universidade pública, sempre aberta a todas as correntes
de pensamento, reger-se-á pelos princípios de liberdade de expressão, ensino e pesquisa."

Não há justificativa para fazer pesquisa sem ensino, como também não há justificativa para ensinar sem fazer pesquisa e produzir conhecimento novo na universidade de pesquisa. Cito uma frase de Neal Lane o ex-diretor da National Science Foundation (NSF) dos EUA: "Science cannot live by science alone. Research needs education, just as education thrives when it is conducted in an atmosphere of inquiry and discovery. In fact, the separation of education and research makes no sense intellectually. It is an artificial and unhelpful separation caused by how many of us in higher education have chosen to behave".

Cito para este debate uma outra frase de M.R.C. Greenwood, assessor científico do ex-presidente norte-americano Bill Clinton: "We must remember that the main mission of a university is education. However, we must articulate and rearticulate that the foundation of good education is knowledge, derived from research inquiry and discovery".

A meta do nosso Instituto deve ser ensino de física de boa qualidade amparado por pesquisa em física de boa qualidade. Não temos o luxo de separar ensino da pesquisa.


O curso d(e/a) Física no IFUSP

Sergio Leonardo Gómez

Com particular pavor, tenho lido alguns textos de respeitados Profs. do IFUSP em relação ao ensino de Física no nosso Instituto. Sem assinalar especificamente de quem falo, parece-me que eles estão difundindo uma idéia que acredito errônea, baseados, talvez, em alguns desconhecimentos da realidade e de algumas hipocrisias. Em sucessivos textos foram apresentados diversos assuntos relativos ao ensino no Brasil, ao currículo, ao sistema de avaliação e a alguns outros. Parece-me que existe certo consenso de que a formação do estudante de Física deve ser ampla o suficiente para permitir a sua inserção em diversos âmbitos do mercado de trabalho, além do essencialmente acadêmico. Essa tendência tem como conseqüência mais perniciosa o relaxamento dos objetivos a atingir na formação dos estudantes. Um Físico (segundo o nome dado a quem se forma no Bacharelado de Física) que não tenha cursado as que eu aqui denomino "Disciplinas Básicas da Física", como Mecânica Clássica, Mecânica Quântica, Eletromagnetismo Clássico, Termodinâmica e Mecânica Estatística, com a realização de experiências de laboratório em áreas da Física Moderna, NÃO PODE SER CHAMADO DE FÍSICO. A Universidade pode criar diferentes opções curriculares para atender outros setores da atividade econômica, além do puramente acadêmico e da área de pesquisa básica. Esse foi o motivo para a criação da Licenciatura em Física, para formar professores para o ensino no nível meio. Talvez pudesse ser criada uma carreira com a denominação de Técnico em Física (ou algo equivalente). Nessa carreira poder-se-ia cursar as disciplinas Física Básica (não confundir com as disciplinas Básicas da Física), junto com disciplinas como Tratamento Estatístico de Dados Experimentais. Também poderiam ser incluídas algumas optativas escolhidas entre as disciplinas Básicas da Física e outras como Tecnologia do Vácuo, por exemplo. Dessa forma, o currículo da carreira poderia ser elaborado para direcionar o estudante para uma atuação numa área como a da indústria.

A análise de currículos da carreira de Física em diversas universidades reconhecidas no exterior mostra que as disciplinas enumeradas como Disciplinas Básicas da Física, formam o hard core, o núcleo fundamental dessa carreira. E não pode ser menos do que isso. Um professor que sugerisse eliminar algumas dessas disciplinas da carreira de Física, não merece a menor consideração. Se a instituição ceder ante as pressões internas e externas, para a elaboração de um currículo light, estaria cometendo uma enorme injustiça para com seus alunos. Uma tal atitude deixaria mal posicionados os estudantes que pretendessem seguir a atividade básica de um Físico, com é a da pesquisa, frente a outros físicos formados no exterior. Um estudante formado no Bacharelado em Física da USP, deveria estar em condições de competir por uma bolsa de doutorado com qualquer estudante formado em universidades estrangeiras. O conteúdo mínimo teria que ser ministrado durante a graduação e não completado durante o Mestrado. Nessa perspectiva, proponho extinguir o Mestrado, com a realização de um trabalho final de pesquisa obrigatório, durante o último ano da carreira. Esse plano talvez devesse aumentar em um ano o tempo de duração da carreira.

Um outro assunto que gostaria de abordar é o fato de existir em alguns países a tendência de utilizar a Universidade e a escola pública como ferramentas do poder governamental para atingir certas metas, como, por exemplo, o índice de desemprego e de evasão escolar (afinal, é melhor ter um número grande de pessoas dentro das universidades e escolas a qualquer preço do que nas filas de desempregados não qualificados). Com essa finalidade, flexibilizam-se as condições de ingresso e de egresso dos estudantes às escolas e universidades, tanto públicas quanto privadas. Analogamente, tem-se visto baixas notas de corte no Vestibular para ingresso na carreira de Bacharelado de Física. O "baixo nível" dos estudantes do IFUSP, sinalizado num texto anterior, não é somente devido a uma deficiência da escola que forma os futuros estudantes universitários, deficiência que alias existe, mas isso é um outro assunto. Assim parece-me necessário buscarem-se alternativas para melhorar o processo seletivo e assegurar um melhor nível dos ingressantes. Acredito que uma discussão sincera a respeito dos objetivos e gerenciamento da Universidade e do IFUSP, problema que tem facetas política, acadêmica, econômica e humana, será uma atitude madura e que trará reais benefícios para todos.


COMISSÃO DE SEGURANÇA DO IFUSP

A Comissão de Segurança do IFUSP já está criada e foi instalada pelo Sr. Diretor em reunião do dia 21 próximo passado. A Comissão é assessora do Diretor, sendo composta por membros indicados pelos Departamentos, pelo corpo de funcionários, pelo corpo discente e pelo Diretor. A atuação da Comissão é no sentido de propor ações que melhorem as condições de segurança pessoal, principalmente, e do patrimônio do Instituto.

A administração já tem atuado, tomando medidas, de ordem geral, a partir de sugestões apresentadas por membros da comunidade do Instituto, em especial, pelos vigias. Citando algumas: todos os postos de vigilância (portarias, vigia volante e supervisor) já dispõem de radiocomunicador para comunicação interna (HT – hand talk), estabelecimento de comunicação via rádio com a Guarda Universitária e contratação de dois vigias em julho. Em andamento estão, também, algumas outras medidas: levantamento para colocação de grades, colocar cerca na divisa entre o Instituto e o Instituto Oceanográfico, limpeza do mato do terreno, poda de árvores para aumentar a área atingida pela iluminação pública e para aumentar o campo de visão, e programa de melhoria da iluminação externa aos edifícios, estacionamentos e áreas de penumbra.

Nesta oportunidade, quero solicitar a toda comunidade do Instituto que qualquer ocorrência que envolva a área de segurança, seja encaminhada à Comissão, através de seus membros ou da administração central, para que possamos melhorar a qualidade estatística do mapa de ocorrências que temos, com a finalidade de direcionar os esforços para melhorar situações críticas e estabelecer prioridades dentro dos recursos de que se dispõe.

Prof. Paulo R. Pascholati


COMISSÃO DE PESQUISA

GRUPOS DE PESQUISA DO IFUSP

LABORATÓRIO DE CRISTAIS IÔNICOS, FILMES FINOS E DATAÇÃO

Coordenador: Prof. Dr. Shigueo Watanabe

O grupo estuda as propriedades dos cristais iônicos, aqueles constituídos por íons positivos e negativos distribuídos periodicamente, formando uma rede cristalina e, também, pesquisa cristais naturais de silicatos, como quartzo, água-marinha, topázio e ametista, cristais abundantemente encontrados no solo brasileiro. Um cristal sempre possui defeitos caracterizados pela presença de íons estranhos e/ou ausência de íons em suas posições normais. Várias propriedades dos cristais estão relacionadas a esses defeitos.

Para identificar e caracterizar os cristais, usamos algumas técnicas de caracterização. Uma delas é a termoluminescência, ou seja, a luz emitida durante aquecimento por um cristal anteriormente irradiado com raios-X ou radiação gama. Essa luz emitida depende da radiação que o cristal recebeu. Assim, o fenômeno pode ser usado como medida da dose de radiação em laboratórios, usinas nucleares etc. Outra técnica importante é a ressonância paramagnética eletrônica que mede, sob um campo magnético, as transições dipolares magnéticas pertencentes a um elétron desemparelhado ou a um sistema contendo alguns elétrons. Atualmente, usamos, além destas duas técnicas acima citadas, a espectroscopia de massa por plasma acoplado indutivamente, a absorção óptica, a luminescência e a difração por raios-X.

A termoluminescência é uma excelente técnica para a datação de materiais, podendo determinar a idade de qualquer sedimento marítimo ou fluvial ou até cerâmica arqueológica produzida por antigas civilizações. As idades da Ilha de Cananéia, de estalactites da Caverna do Diabo, da pintura rupestre no Parque Nacional Serra da Capivara, por exemplo, foram determinadas com essa técnica e/ou a ressonância paramagnética eletrônica.

Por outro lado, a formação e produção de coberturas de filmes finos é um dos caminhos fundamentais para o desenvolvimento de novos materiais, trazendo inúmeros benefícios tanto do ponto de vista científico como do tecnológico. No momento, o grupo está em fase final de implementação de um método de deposição assistida por feixe de íons; bombardeamento de íons energéticos combinado com a deposição por evaporação. Neste método, íons com uma energia de centenas de eV até dezenas de keV penetram em um substrato e chocam-se com os átomos, impelindo-se da superfície para o interior. Assim, forma-se dentro do substrato uma camada intermediária mista de elementos do substrato, íons incidentes e átomos depositados, que aumenta a aderência do filme depositado. Com este método pretendemos formar filmes finos como nitreto de carbono, nitreto de boro, nitreto de titânio.

O grupo conta com apoio da FAPESP, projeto temático e auxílios individuais à pesquisa. Os pesquisadores envolvidos são Prof. Dr. Masao Matsuoka, Prof. Dr. Sadao Isotani, Prof. Dr. Gilberto M. Ferraz (Faculdade de São Judas), Dr. Walter E.F. Ayta (pós-doc), Dr. José F.D. Chubaci (pós-doc), Dra. Susana O. Sousa (pós-doc), além de 7 estudantes de doutorado, 7 de mestrado e 3 de iniciação científica.


SEMINÁRIO DO LABORATÓRIO DO ACELERADOR LINEAR

COMEMORATIVO DE ENCERRAMENTO DO SEMESTRE

Futebol e Estatística: os Mínimos Quadrados no "Mundo da Bola"

Zwinglio de Oliveira Guimarães-Filho, IFUSP

2 de julho, terça-feira, Auditório Adma Jafet, às16h

Físicos têm atuado com sucesso em diferentes áreas aplicadas em parte pela capacidade de encontrar regularidades mesmo em sistemas sujeitos a grande flutuação.

Em 1999, no seminário "Futebol: Paixão Nacional ou Mera Flutuação Estatística?", foi apresentado um modelo simples que permitia, entre outras coisas, obter a incerteza no resultado de um jogo e quantificar o efeito do apoio da torcida. Neste seminário continuamos a nossa busca para interpretar os principais chavões do futebol baseando-nos na analise de campeonatos de diferentes níveis (desde estaduais até copas do mundo). Que tal transformar o tradicional Bolão num Qui-quadradão?


COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

EXAME DE QUALIFICAÇÃO DE DOUTORADO

As inscrições serão aceitas no período de 05 a 09 de agosto de 2002. Os exames serão realizados na 2a quinzena de agosto.


COMISSÃO DE PESQUISA

Informe sobre o Projeto 1 da Pró-Reitoria de Pesquisa

Informamos aos docentes do IFUSP que será necessário anexar nos próximos pedidos de Recursos Complementares para Apoio a Grupos de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa (Projeto 1), uma cópia do contrato da agência de fomento, onde consta o nome do docente como pesquisador principal, ou uma declaração dessa agência atestando o mesmo.

Não mais será aceita a declaração do coordenador do projeto.


ASSISTÊNCIA ACADÊMICA

Estarão abertas, de 30 de agosto a 13 de setembro de 2002, as inscrições para o Concurso de
Livre-Docência junto aos seis Departamentos (2o período de 2002).

Informações adicionais podem ser obtidas na Assistência Acadêmica do IFUSP (telefone
11-3091-6902 ou e-mail ataac@if.usp.br).


Palestra sobre Divulgação Científica na Estação Ciência

A professora Julia Taguenã Parga, Diretora da Divisão de Museus da UNAM – Universidade Nacional Autônoma do México e do Museu Universum, maior museu universitário da América Latina, realizará, na Estação Ciência, uma série de palestras, a interessados em divulgação científica e Museus de Ciência. A Professora Parga é também pesquisadora em Física da Matéria Condensada do Centro de Investigação em Energia da UNAM e atual diretora da Rede de Popularização da Ciência da América Latina, RedPop.

Programação:

04 de julho, quinta-feira, 16 horas: Treinamento dos anfitriones (estagiários) no Museu Universum

05 de julho, sexta-feira, 16 horas: O Museu Universum da UNAM

06 de julho, sábado, 10 horas: Popularização da Ciência na América Latina: a RedPop

A Estação Ciência localiza-se à R. Guaicurus 1274/1394, Lapa, e as palestras são abertas a todos os interessados, gratuitamente.

Mais informações: Assessoria de Comunicação da Estação Ciência - 3675.8828 ou info@eciencia.usp.br.


TESES E DISSERTAÇÕES

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

José Cleriston Campos de Souza
"Pontos Críticos de Transições de Fase na Teoria Quântica de Campos da Rede Euclidiana"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Jorge Lacerda de Lyra (orientador), Mário José de Oliveira (IFUSP) e Nelson Augusto Alves (FFCLRP/USP)
01/07, segunda-feira, Auditório Sul (Bege) entre a Ala Central e a Ala II do Edifício Principal, às 14h

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Thaciana Valentina Malaspina Fileti
"Estudo Clássico-Quântico de Ligações de Hidrogênio em Meio Líquido: Piridina em Solução Aquosa"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Sylvio Roberto Accioly Canuto (orientador), Vera Bohomoletz Henriques (IFUSP) e Marcos Antonio de Cstro (UFG)
02/07, terça-feira, Ed. Principal, Ala II, Sala 209, às 14h

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Túlio Eduardo Rodrigues
"Eletro e Fotodesintegração do 64Zn Entre 12 e 60 Mev: Delineação dos Processos Estatísticos e Direto"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. João Dias de Toledo Arruda Neto (orientador), Manoel Tiago Freitas da Cruz (IFUSP) e Cibele Bugno Zamboni (IPEN)
03/07, quarta-feira, Ed. Principal, Ala II, Sala 209, às 14h


ATIVIDADES DA SEMANA


2a. FEIRA, 01.07.2002

SEMINÁRIO DO LABORATÓRIO DE NOVOS MATERIAIS SEMICONDUTORES
"Propriedades Vibracionais de Nitretos do Grupo III e suas ligas"
Adriano Manoel dos Santos, IFUSP
Edifício Alessandro Volta - Bloco C, Sala de Seminários, às 14h


3a. FEIRA, 02.07.2002

SEMINÁRIO DO LABORATÓRIO DO ACELERADOR LINEAR
Futebol e Estatística: os Mínimos Quadrados no "Mundo da Bola"
Zwinglio de Oliveira Guimarães-Filho, IFUSP
Auditório Adma Jafet, às16h


B I F U S P - Uma publicação semanal do Instituto de Física da USP

Editor: Prof. Nelson Fiedler-Ferrara

Secretária: Liliam Maria Matheus Gimenez

Textos e informações assinados são de responsabilidade de seus autores

São divulgadas no BIFUSP as notícias encaminhadas até 4a feira, às 12h, impreterivelmente

Fone/Fax: Tel: 3091-7114 - e-mail: bifusp@if.usp.br - Home page: www.if.usp.br