bIFUSP

ANO XXII - No.04 - 14/03/2003


ÍNDICE


EDITORIAL

Um espaço para exposição e debate de idéias, além de informativo das atividades semanais no IFUSP. É assim que, há vários anos, imaginamos o BIFUSP.

Ficamos satisfeitos ao ver o Boletim Informativo caminhar nessa direção. No ano passado não foram poucas as contribuições de leitores. Neste ano parece não ser diferente.

O fato de constituirmos uma comunidade heterogênea em suas idéias e posições é potencialmente muito positivo. Entretanto, será a livre manifestação e o debate construtivo de concepções e pontos de vista que transformarão essa potencialidade em fato positivo.

Paulo Alberto Nussenzveig e Renata Zukanovich Funchal expõem suas opiniões neste número do Boletim Informativo. Fábio L. Braghin o fez na semana anterior e continuará a fazê-lo no próximo número. Tratam temas de grande relevância que nos convidam à reflexão.

Prof. Nelson Fiedler-Ferrara


A "Universidade do Povo" e os Privilégios

Paulo Alberto Nussenzveig e Renata Zukanovich Funchal

Estivemos acompanhando as diversas discussões, mais ou menos recentes, no BIFUSP, a respeito do ensino no IF. A maioria das contribuições se refere ao ensino de graduação. Nesse momento, em que acaba de ser escolhido o novo presidente da Comissão de Graduação (CG), entendemos ser importante acrescentar outros elementos e reflexões à discussão.

A USP é considerada, por alguns, uma Universidade "elitista" e que deve, portanto, ser transformada. Entretanto, a transformação, por si só, não deve ser encarada como finalidade: devemos transformar apenas aquilo em que identificamos falhas. Além disso, não é prática da democracia subverter regras, regimentos, estatutos, leis. O estatuto da USP define, em seu artigo segundo, as missões básicas da Universidade: "I - promover e desenvolver todas as formas de conhecimento, por meio de ensino e da pesquisa; II - ministrar o ensino superior visando à formação de pessoas capacitadas ao exercício da investigação e do magistério em todas as áreas do conhecimento, bem como à qualificação para as atividades profissionais; III - estender à sociedade serviços indissociáveis das atividades de ensino e de pesquisa". No artigo 88, encontramos a existência de um regime preferencial de trabalho: "O regime preferencial de trabalho da atividade docente será o da dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP)." Diante disso, como podemos questionar a opção da USP entre uma educação de alta qualidade ou uma educação massificada? Como docentes dessa Universidade, que possui tais missões, atuando naquele que é seu regime preferencial de trabalho, não acreditamos ter alternativa a não ser oferecer um ensino cuja qualidade esteja no limite (superior!) de nossas possibilidades. O "selo" USP nos coloca um enorme peso sobre os ombros! Efetivamente, a USP tem a tradição de formar uma elite INTELECTUAL, sem que isso implique, necessariamente, em educação restrita à elite social. Há inúmeros exemplos, atuais e passados, de pessoas de origens sociais diversas, que se tornaram expoentes em diferentes áreas do conhecimento após receber formação na USP.

Notamos grande confusão em certos setores do meio universitário, que chegam a se opor à noção de excelência (?!) como objetivo a ser alcançado. Uma Universidade é um centro de saber, de valorização do conhecimento e da cultura. Essa instituição, de tradição milenar, só pode se guiar por valores de mérito. Isso parece ainda menos questionável quando os recursos têm origem pública. Como questionar o mérito? Qualquer decisão na Universidade deve ser tomada com base no mérito, deve ter justificativa adequada. Não deveríamos esperar algo diferente de um conjunto de pessoas que se dedica ao estudo, à busca do conhecimento. A USP, em respeito às suas tradições e à sua condição de Universidade mais conceituada da América do Sul, não pode se desviar desse caminho: a excelência TEM de ser nosso objetivo. Mas ela só pode ser conquistada se nos guiarmos pela razão e não pela retórica corporativa, pela formação de grupos pseudo-políticos, cuja atividade cotidiana pode ser classificada como "psicologia do poder" (cf. Paul Goodman, A Política Normal e a Psicologia do Poder, em People and Personnel, 1965, reproduzido em Grandes Escritos Anarquistas, George Woodcock, editora LPM, 1988).

Por outro lado, não se pode negar a existência hoje de uma grande demanda por educação de terceiro grau. Essa situação é enfrentada há mais tempo na grande maioria dos países do hemisfério norte. Nesses lugares, há opções variadas de formação posterior ao ensino médio: Universidades (com padrões similares aos da USP), "community colleges" (nos EUA), os "Institut Universitaire de Technologie - IUT" (na França) etc. O público-alvo, em cada caso, é distinto. Nas Universidades, tipicamente, a formação privilegia a qualidade e a "formação de pessoas capacitadas ao exercício da investigação e do

magistério em todas as áreas do conhecimento, bem como a qualificação para as atividades profissionais". As melhores Universidades do mundo preparam a elite intelectual das sociedades em que estão inseridas. Isso é conseguido com a aplicação de rigorosos critérios de mérito, através de processos de avaliação regulares e com uma combinação apropriada de ensino e pesquisa. Nos "community colleges", assim como nas IUTs, enfatiza-se o treinamento mais especializado, com uma educação massificada.

No Brasil, a educação massificada, em nível de terceiro grau, vem sendo suprida, em sua grande maioria, pelas "universidades" privadas. Certamente achamos importante o Estado também atuar nesse sentido. Porém, consideramos intrinsecamente contraditório tentar fazê-lo em Universidades com o perfil e as missões da USP. As atuais FATECs, por exemplo, parecem um ambiente muito mais apropriado para essa finalidade. Caso a USP fosse fazê-lo, deveríamos começar mudando o estatuto, de forma a modificar suas missões, além de mudar o regime preferencial de trabalho dos docentes. Por que contratar docentes através de processos seletivos, ou concursos, com grande competição, de modo a selecionar a pessoa mais qualificada? A educação de terceiro grau massificada é, seguramente, mais eficiente (até do ponto de vista financeiro) com professores horistas. Qual a necessidade de um RDIDP para essa finalidade? Em função dessas questões, estamos fazendo distinção, nesse texto, entre educação universitária e formação de terceiro grau. A USP, cuja existência consideramos essencial para o desenvolvimento estadual e nacional, não deve ser reduzida a uma pretensa "Universidade do Povo". Ela deve beneficiar a sociedade, com retorno de alta qualidade, além de se submeter ao seu controle. Não queremos que a educação do povo seja simplesmente decretada, como vem acontecendo com o sistema de progressão (perversão!) continuada nos ensinos fundamental e médio. O diploma da USP, com todo o peso a si associado, deve ser MERECIDO, CONQUISTADO e "ostentado" com orgulho. Caso a USP alterasse suas missões, a sociedade precisaria ser devidamente informada, para saber o que esperar dos portadores do seu novo diploma!

Essas considerações também nos levam ao atualíssimo assunto dos privilégios. Nosso país passa por um momento histórico singular, com um governo federal, recém-empossado, composto por pessoas tradicionalmente comprometidas com as causas sociais e o combate implacável à corrupção e aos privilégios. Cabe indagar: uma pessoa que receba salário para exercer determinadas funções, em particular no serviço público, sem ter de prestar contas, é privilegiada? A caricatura do funcionário público, que simplesmente pendura o paletó na cadeira e marca o cartão de ponto deve ou não ser combatida? Pois, nesse contexto atual, ficamos espantados ao ouvir o recentemente eleito presidente da Comissão de Graduação declarar, durante debate promovido pelo CEFISMA, antes da sua eleição, não ter condições de punir "colegas" que faltassem, de maneira escandalosa, com o cumprimento de suas atribuições didáticas, mesmo em casos extremos (por exemplo, um hipotético professor que resolvesse ficar lendo jornal em sala de aula). No artigo 21 do regimento do IFUSP, lemos que cabe à CG "traçar diretrizes e zelar pela execução dos programas da área de ensino de graduação, obedecida a orientação geral estabelecida pela Congregação e Conselhos Centrais". Professores que faltam com o cumprimento de suas atividades didáticas não estão executando os "programas da área de ensino de graduação"... Ao não reconhecer a possibilidade de agir em relação a esses "colegas", o presidente eleito da CG estaria defendendo, na situação limite, um privilégio: receber salário sem dar aula! Não tivemos oportunidade, no passado recente, de conhecer bem as opiniões acadêmicas do Prof. Renato Jardim, visto que essas não têm sido expressas no ambiente do IF (debates, textos no BIFUSP etc.). Queremos deixar claro aqui que, como futuro presidente da CG, o Prof. Renato Jardim deve receber o apoio de todo o IF e aproveitamos a ocasião para declarar o nosso. Pretendemos contribuir, através das considerações acima, para que ele reveja algumas das declarações expressas no debate. Em particular, como a palavra de ordem do momento é "mudança", esperamos que sua atuação à frente da CG não represente uma simples continuidade da atuação do presidente anterior.

O combate aos privilégios mencionados acima só pode ser feito com um instrumento: a avaliação. Como funcionários pagos pelo Estado, temos a obrigação de justificar cuidadosamente nossos vencimentos. Temos grande capacidade de nos escandalizar com os vencimentos dos parlamentares, que são reajustados pelos próprios (legislando em causa própria!). Os parlamentares, apesar de tudo, são obrigados a se submeter ao julgamento popular, no momento das eleições. Deveríamos sentir a mesma indignação ao ouvir falar de uma categoria de funcionários públicos que se recusasse a ser avaliada externamente. Um professor qualquer, que não faça relatórios individuais de suas atividades, está deixando de justificar seus vencimentos: ele não está prestando contas à sociedade. Trata-se, portanto, de um privilegiado! Aqui também é importante ressaltar o caráter didático da avaliação externa, isenta e independente das atividades dos docentes. Certamente não gostaríamos de nos submeter a uma cirurgia realizada por um "médico" que se auto-outorgou um diploma de medicina! Os diplomas de nossos estudantes devem ser conferidos com base em auto-avaliações? O que está sendo defendido ao se determinar que a avaliação dos docentes na USP se esgote nos Departamentos é totalmente análogo! Os docentes se auto-avaliam. Que grau de rigor podemos esperar? Com esse exemplo, de caráter "didático", não é de espantar que os estudantes do IF defendam (e pratiquem) boicotes ao "provão". Os estudantes do IFGW-UNICAMP, talvez inspirados pela existência de relatórios trienais do corpo docente daquela Universidade, que levam, ocasionalmente, a mudanças de regime de trabalho, têm recebido conceito A nos últimos anos...

Para finalizar, não podemos deixar de mencionar as sugestões de proliferação de cursos a serem oferecidos pelo IF. Na nossa visão, o IF não deve se dedicar a formar pessoas capazes apenas de reproduzir algumas técnicas especializadas. Devemos fornecer uma boa base a nossos estudantes, um conhecimento dos princípios fundamentais da Física e das idéias que os sustentam. A vantagem de um físico no mercado de trabalho é justamente sua capacidade de desenvolver novas ferramentas de trabalho, conforme a necessidade. Um físico aprende a lidar com o desconhecido: criamos modelos para explicar o que observamos, a partir dos quais podemos prever e inventar. Isso não é conseguido com cursos de bacharelado mais especializados. Ao contrário, precisamos expor os estudantes a situações sempre novas (ao menos para eles), estimulando o desembaraço diante do desconhecido. Naturalmente, isso pode ser contextualizado, com conjuntos de disciplinas optativas apresentando situações de problemas freqüentemente encontrados nas empresas de hoje, com o aprendizado das estratégias (técnicas) atuais de abordagem dos mesmos. As atuais habilitações, cujo fracasso é hoje quase unanimidade, tinham um pouco esse objetivo. No entanto, fracassaram por sua rigidez excessiva: será que a criação de novos cursos irá ao encontro da flexibilização? Ouvimos que o nosso bacharelado não seria um curso terminal: os estudantes não sairiam diretamente para o mercado de trabalho. Realmente, apesar de todos os problemas identificados por estudantes e docentes, achamos que nosso curso está longe de atingir um estágio terminal. Não acreditamos que o IF deva criar cursos de "pseudo-engenharia": nossa missão é ensinar conhecimentos das ciências físicas (cf. Regimento do IFUSP, artigo primeiro).

Uma sintonia com o mercado de trabalho é sempre bem-vinda, mas não deve ser usada para nos tornarmos um conjunto de camaleões, mudando de (cor de) pele conforme o ambiente que nos cerca. O ensino no IF sempre comportará melhorias e desafios. Que a expressão de Feynman possa iluminar o caminho: teremos algum sucesso se conseguirmos transmitir um pouco de "the joy of Physics".


Situações de Risco na Área do IFUSP

Desejo alertar a comunidade do Instituto de Física para duas ocorrências que aconteceram recentemente:

  1. No dia 19/02/2003, quarta-feira, às 21 horas, o Professor José Carlos Sartorelli foi mordido por um cão vadio nas proximidades do terminal bancário do BANESPA na Travessa R da Rua do Matão.
    Prof. Sartorelli informou que havia entre 5 a 6 cães no local. Tenho relatos de outras ocorrências de ataque de cães, felizmente sem vítima. Cuidado! Cães quando em matilha podem atacar sem motivo aparente.
  2. No dia 27/02/2003, quinta-feira, às 22:00 horas, no estacionamento próximo a Ala II, houve um assalto à mão armada efetuado por dois indivíduos. A vítima foi o Sr. José Roberto Marinho, proprietário da Livraria da Física, de quem foram subtraídos documentos, valores e cartões de crédito.

Prof. Paulo Reginaldo Pascholati

Presidente da Comissão de Segurança do IFUSP


COLÓQUIO

"Dissipação Quântica e Aplicações"

Prof. Dr. Amir O. Caldeira, UNICAMP

20 de março, quinta-feira, Auditório Abrahão de Moraes, às 16h

A nossa intenção nesta palestra é introduzir as idéias básicas do que hoje em dia chama-se "Dissipação Quântica" e mostrar a sua importância para problemas recentes em diferentes áreas da Física. Vamos abordar o problema apresentando situações físicas realistas onde a questão da dissipação quântica é de fundamental importância para, então, identificar os problemas concretos a serem atacados. Alguns exemplos são: o tunelamento dissipativo, o tunelamento coerente dissipativo ou a decoerência entre pacotes de onda. Uma vez atingido o nosso objetivo, apresentaremos exemplos de possíveis aplicações em supercondutividade, magnetismo e ótica. A relevância e/ou influência destas questões em problemas relacionados com a computação quântica serão brevemente abordados.


GRUPO INFORMAL DE SEMINÁRIOS ENTRE ESTUDANTES

"Medidas de Atividade Fontes Radioativas Intensas"

Diogo Bernardes Tridapalli (Orientador: Prof. Dr. Paulo R. Pascholati)

17 de março, segunda-feira, Auditório Sul, às 13h

O conhecimento preciso da atividade de fontes radiativas de uso medicinal é muito importante para o cálculo dos parâmetros de dose para o planejamento do tratamento radioterápico. É abordado no seminário o desenvolvimento, em colaboração com o Grupo de Detetores do Centro Tecnológico das Radiações do IPEN, de um sistema de aquisição e análise de dados para uma câmara de ionização para medir a atividade de fontes de 192Ir utilizadas no tratamento de Câncer da Próstata. O sistema é composto de uma fonte de alta tensão e um picoamperímetro ambos controlados por microcomputador por meio de uma interface "General Purpose Interface Bus" (GPIB). O programa de computador está sendo codificado em linguagem C.


SEMINÁRIO DO LABORATÓRIO DE CRISTALOGRAFIA

"Materials research with synchrotron radiation at the ESRF Rossendorf beamline"

Dr. Norbert Schell, FZR, ROBL-CRG at European Synchrotron Radiation Facility, Grenoble, France

20 de março, quinta-feira, Edifício Basílio Jafet, sala 105, às 15h

Short introduction to the aims and experimental possibilities of the Rossendorf beamline (ROBL) at ESRF. Overview of research works that are performed at ROBL, focusing the new possibilities for characterization of growing sputter-deposited thin films, TiN texture, growth mode, nanocrystalline materials and Au grain growth.


SEMINÁRIO DE ENSINO

Recepção aos Novos Alunos do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências – Modalidades Física e Química e Apresentação de Algumas das Linhas de Pesquisa de Orientadores do Programa

 

15:40h às 16:00h: "Formação de professores, outros baratos e alguns mais caros", Prof. Dr. Luiz Carlos de Menezes, IF/USP;
16:00h às 16:20h: "Pesquisa em ensino de bioquímica", Prof. Dr. Bayardo Baptista Torres, IQ/USP;
16:20h às 16:40h: "A física como tecnologia intelectual na educação: do mundo percebido ao mundo imaginado", Prof. Dr. Maurício Pietrocola, FE/USP;
16:40h às 17:00h: "Integração de tecnologia ao processo de ensino e aprendizagem", Prof. Dr. César Augusto Amaral Nunes, Escola do Futuro/USP;
17:00h às 17:20h: "Física também é cultura", Prof. Dr. João Zanetic, IF/USP;
17:20h às 17:40h: "Aula trabalho: aprendendo na ação coletiva", Profa. Dra. Vera Bohomoletz Henriques, IF/USP;
17:40h às 18:00h: "Contribuições da física para a educação científica", Profa. Dra. Maria Regina Dubeux Kawamura, IF/USP;
18:00h às 18:20h: "Professores-pesquisadores: reflexões da prática de sala de aula", Profa. Dra. Carmen Fernandez, IQ/USP.


ASSISTÊNCIA ACADÊMICA

  • A 2a. etapa do Processo Seletivo junto ao Departamento de Física Geral, no qual foram selecionados os Drs. Luiz Anibal Diambra, Paola Corio, Mario Noboru Tamashiro, Juan Pablo Neirotti, Alessandro Paulo Sérvio de Moura, Osame Kinouchi Filho, Murilo da Silva Baptista, José Fernando Diniz Chubaci e João Alberto Mesquita Pereira, terá início no dia 17 de março, às 9h00, na sala 207 da ALA I.
  • Estarão abertas, até 17 de março de 2003, as inscrições para o Concurso para contratação de um professor titular, REF.MS-6 em RDIDP, junto ao Departamento de Física Experimental;
  • Estarão abertas de 30 de abril a 14 de maio de 2003, as inscrições ao Concurso de Livre-Docência junto aos Departamentos de Física Aplicada, Física Experimental, Física Geral, Física Matemática, Física dos Materiais e Mecânica e Física Nuclear.
  • Informações adicionais podem ser obtidas na Assistência Acadêmica do IFUSP (telefone 11-3091-6902 ou e-mail ataac@if.usp.br).


    COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

    NOVO CALENDÁRIO PARA INSCRIÇÕES E PEDIDO DE BOLSAS DE

    MESTRADO E DOUTORADO CAPES/CNPq NA PÓS-GRADUAÇÃO

    No sentido de aperfeiçoamento da Pós-Graduação em Física do IFUSP, a CPG decidiu enviar os novos pedidos de inscrição e de bolsas CAPES/CNPq para parecer de assessores, como forma complementar de julgamento. Desta forma um novo calendário foi elaborado para as inscrições referentes ao segundo semestre de 2003.


    COMISSÃO DE PESQUISA

    PROCONTES (PRIMEIRO SEMESTRE 2003)

    Encontra-se disponível na página de rede da Pró-Reitoria de Pesquisa: http://www.usp.br/prp, o edital e as diretrizes do PROCONTES – Programa para Contratação de Técnicos de Nível Superior.

    Prazo para recebimento das propostas: até 30 de abril

    Divulgação de resultados: 2 de junho


    COMISSÃO COORDENADORA DE APERFEIÇOAMENTO DE ENSINO - PAE

    1. Início da disciplina Preparação Pedagógica de Ensino
    2. Dia 20/3/2003, às 17:00 horas, Auditório Sul.

      Apresentação da disciplina e do programa PAE. Organização dos grupos para o trabalho da disciplina.

    3. Professores interessados em Monitores B

    A coordenação do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino do IFUSP gostaria de incrementar o contato entre os estudantes de pós-graduação que procuram o estágio supervisionado nas disciplinas de graduação a cargo do IFUSP (monitoria B) e os professores responsáveis por elas, a fim de facilitar tanto a escolha das disciplinas pelos estudantes quanto a seleção de monitores pelos professores. Assim, como parte das atividades da disciplina "Preparação Pedagógica de Ensino" neste semestre, grupos de no mínimo dois e no máximo três alunos de pós-graduação acompanharão uma disciplina de graduação para uma possível monitoria. Abaixo, segue uma lista de atividades sugeridas, que pode ser modificada excluindo e/ou incluindo atividades de acordo com a conveniência do grupo e do(a) professor(a) da disciplina de graduação visitada.

    1. Descrever as propostas das atividades do monitor (aula, lista, plantão).
    2. Discutir o plano da disciplina utilizado pelo(a) professor(a).
    3. Analisar os objetivos da disciplina (ementa).
    4. Observar algumas aulas (sugestão: 3 aulas).
    5. Passar, coletar e analisar um questionário distribuído aos alunos da disciplina (questionário a ser fornecido pela comissão PAE).
    6. Apresentar os aspectos positivos e negativos da disciplina.
    7. Reflexão / Conclusão.

    Ao fim do projeto, os alunos apresentam um texto descrevendo as atividades acima.

    Caso a(o) colega tenha interesse em receber a visita de um desses grupos, por favor, manifeste seu interesse, telefonando ou enviando para a CG um bilhete ou e-mail (cgif@if.usp.br) até 24 de março, aos cuidados da Secretária Sandraly, especificando como os alunos da disciplina devem procurá-la(o) pela primeira vez, o que está previsto ocorrer no período 25/3 a 7/4.

    Vito R. Vanin, Coordenador da Comissão PAE


    OS AMIGOS DE CAMBRIDGE

    A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UNESP e a Cambridge Academic Press estão realizando um levantamento com o objetivo de verificar alunos e docentes que tiveram parte de sua formação acadêmica na Universidade de Cambridge, Inglaterra.

    Essas informações servirão para a organização de uma entidade denominada – Os Amigos de Cambrige, que permitirá entre outros programas, a vinda de eminentes cientistas daquela universidade para proferir palestras e seminários no Brasil.

    Como contribuição à iniciativa acima descrita, solicita-se que os docentes e alunos que estudaram em Cambridge, encaminhem à Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo, até o dia 29/03/2003, no e-mail prpg@usp.br e "subject": Amigos de Cambridge, o nome, local e período em que realizaram seus estudos.


    ATIVIDADES DA SEMANA


    2a. FEIRA, 17.03.2003

    GRUPO INFORMAL DE SEMINÁRIOS ENTRE ESTUDANTES
    "Medidas de Atividade Fontes Radioativas Intensas"
    Diogo Bernardes Tridapalli (Orientador: Prof. Dr. Paulo R. Pascholati)
    Auditório Sul, às 13h


    3a. FEIRA, 18.03.2003

    SEMINÁRIO DE ENSINO
    "Recepção aos Ingressantes do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Ensino e Linhas de Pesquisa de Parte de seus Orientadores"
    Auditório Adma Jafet (vide programação, página 4)


    4a. FEIRA, 19.03.2003

    SEINÁRIO DO GRUPO DE FLUIDOS COMPLEXOS (GFCx) - DFE
    "Análise dinâmico-mecânica de um elastômero líquido cristalino"
    Bruna Bueno Postacchini, IFUSP
    Auditório Adma Jafet, às 16h


    5a. FEIRA, 20.03.2003

    SEMINÁRIO DO LABORATÓRIO DE CRISTALOGRAFIA
    "Materials research with synchrotron radiation at the ESRF Rossendorf beamline"
    Dr. Norbert Schell, FZR, ROBL-CRG at European Synchrotron Radiation Facility, Grenoble, France
    Ed Basílio Jafet, sala 105, às 15h

    COLÓQUIO
    "Dissipação Quântica e Aplicações"
    Prof. Dr.Amir O. Caldeira, UNICAMP
    Auditório Abrahão de Moraes, às 16h


    B I F U S P - Uma publicação semanal do Instituto de Física da USP

    Editor: Prof. Nelson Fiedler-Ferrara

    Secretária: Liliam Maria Matheus Gimenez

    Textos e informações assinados são de responsabilidade de seus autores

    São divulgadas no BIFUSP as notícias encaminhadas até 4a feira, às 12h, impreterivelmente

    Fone/Fax: Tel: 3091-7114 - e-mail: bifusp@if.usp.br - Home page: www.if.usp.br