bIFUSP

ANO XXII - No.05 - 21/03/2003


ÍNDICE


Uma Pequena Correção

Renato F. Jardim

Foi com certa indignação que li o artigo intitulado "A "Universidade do Povo" e os Privilégios", de autoria do Prof. Paulo Alberto Nussenzveig e da Profa. Renata Zukanovich Funchal, publicado nesse BIFUSP de 14 de março de 2003. Não é meu interesse polemizar com os autores, mas como meu nome foi citado explicitamente no texto, gostaria de tecer alguns comentários acerca dessa parte do manuscrito em que ele aparece.

A parcela do texto em questão tem suporte em uma frase dita por mim em um debate sadio, e do qual gostei bastante, promovido semanas atrás pelo CEFISMA. Ele ocorreu durante o processo de eleição do novo presidente da Comissão de Graduação (CG) do IFUSP. Nesse contexto, os autores relatam que eu havia dito no debate, o que reitero, que não teria condições de "punir", na condição de Presidente da CG, os professores que faltassem com suas obrigações didáticas no Instituto. Essa afirmação feita por mim e o fato de que a CG é responsável por "traçar diretrizes e zelar pela execução dos programas da área do ensino de graduação" são, então, usados como suporte para a construção de uma tese em que eu, na posição de Presidente da CG, estaria defendendo privilégios, ou seja, que um professor poderia receber salários sem ministrar aulas sob a minha "batuta". Ainda mais, que eu, então, estaria sendo conivente com tal situação. Esse tipo de acusação pode ser classificada como séria.

A resposta a essa acusação requer considerações acerca de diversos pontos importantes da vida acadêmica/científica da Universidade de São Paulo e que são sustentados pelos chamados regimentos e estatutos. Para que esse breve texto não seja composto apenas de uma resposta a afirmações infundadas e, conseqüentemente, conclusões errôneas, vou tentar ser didático e também informar aqueles que não têm familiaridade com alguns pontos do regimento da USP. Aproveito e peço desculpas antecipadas para a grande maioria dos colegas do IFUSP, que acredito são conhecedores do regimento e estatutos dessa Universidade. Acredito também não ser necessário citar explicitamente número de artigos do regimento: a literatura, nesse caso, é única e deveria ser bem conhecida.

Inicio dizendo que a CG é realmente responsável por "traçar diretrizes e zelar pela execução dos programas da área do ensino de graduação". Entretanto, parece importante esclarecer que zelar aqui significa simplesmente monitorar e o conceito de "punição" não pode ser aplicado. Na verdade, o fato importante é que a Universidade tem uma estrutura legal e um rito próprio quando trata-se de "punir" seus servidores. Isso certamente não pode ser ignorado. Nesse sentido o estatuto (regimento) da Universidade de São Paulo atribui aos Departamentos a gerência básica do ensino e da pesquisa. Eles são responsáveis diretos, por exemplo, pelas disciplinas que compõem as grades curriculares das diversas carreiras e cursos da USP, pela conduta dos seus membros, incluindo professores e funcionários, apenas para citar dois pontos de interesse. Aqui reitero a afirmação feita no debate de que certamente não poderia "punir", como eventual presidente da CG, qualquer professor que não cumpra de forma desejável e satisfatória suas atividades didáticas e a priori quaisquer outras: isso é uma atribuição dos Departamentos. Nesse contexto, parece oportuno avançar um pouco mais nesse assunto e explicar aos autores pontos importantes acerca de responsabilidades e de "punições". Isso requer considerações adicionais, as quais descrevo sucintamente abaixo.

Acerca da responsabilidade de ministrar disciplinas, o nosso IFUSP tem uma prática que é pouco comum quando comparada às demais Unidades da USP: aqui existe o chamado "acordo de cavalheiros". Esse acordo resulta, na sua sustentação e prática, que um docente arbitrário do Instituto possa ministrar disciplinas que não estão vinculadas, ou não são de responsabilidade, ao seu Departamento de origem. Isso não é observado na grande maioria das Unidades da USP, onde há um vínculo muito forte entre docentes e disciplinas dos Departamentos: as disciplinas de um dado departamento são preferencialmente (e quase que exclusivamente) ministradas por docentes desse próprio Departamento. Isso é uma herança presente e clara da chamada cátedra. Mas, sendo assim, há pelo menos duas situações acerca de uma pretendida "punição" a um professor do IFUSP que não estaria cumprindo suas atividades didáticas de forma prevista ou desejável, ao ministrar uma dada disciplina: (1) o docente estaria ministrando uma dada disciplina de responsabilidade de seu Departamento de origem; (2) o docente estaria ministrando uma dada disciplina de responsabilidade de outro Departamento da Unidade. Não vou discutir aqui outros casos possíveis, como por exemplo, o de um docente de uma dada Unidade que ministra de maneira indesejável uma disciplina de uma outra Unidade. Mas, a primeira situação descrita acima tem resposta simples: uma vez detectado algum problema, via qualquer comissão (de Graduação ou de Pós-graduação) ou mesmo através de solicitação direta do interessado ao Chefe do Departamento responsável pela disciplina, o docente em questão seria então "julgado" pelo próprio Departamento, ou seja, preferencialmente pelo Conselho do Departamento.

A segunda situação parece ser um pouco mais complexa devido ao fato de que não há um vínculo direto entre o Departamento responsável pela disciplina e o docente. Aqui parece importante salientar minha experiência pregressa como membro ativo e atuante da Comissão de Graduação do IFUSP durante o intervalo de tempo compreendido entre 1996 e 1999. Naquela oportunidade, a Comissão teve que se manifestar acerca de problemas com docentes do IFUSP que não estariam cumprindo de maneira satisfatória suas atividades didáticas em disciplinas de outros Departamentos da Unidade. Recordo que houve uma certa indecisão na Comissão acerca de para quem deveria ser encaminhado o problema levantado: o Departamento ao qual o docente era vinculado ou o Departamento ao qual a disciplina que o docente deveria estar ministrando de forma satisfatória era vinculada. Após uma consulta à Assessoria Jurídica da Universidade, fomos informados de que qualquer manifestação deveria ser enviada diretamente ao Departamento de origem do docente ou ao qual o mesmo era membro. Isso atesta claramente a força dos Departamentos na estrutura regimental e estatutária da

Universidade de São Paulo. Sendo assim, reitero uma vez mais o que disse no debate promovido pelo CEFISMA e espero que esse texto seja de utilidade para os que não tenham familiaridade com essa pequena parte do regimento da USP.

Salientaria também que há sempre pontos positivos a serem extraídos dessas situações ditas desagradáveis. Um deles foi o número enorme de manifestações de apoio que recebi da comunidade do IFUSP. Nesse sentido, aproveito a oportunidade desse espaço para agradecer imensamente, e primariamente, aos colegas professores, estudantes e funcionários do meu Departamento: o reconhecimento explícito das virtudes do meu caráter e a atenção recebida por vocês realmente me confortaram. Agradeço também a membros da CG, colegas dos demais departamentos, estudantes e funcionários desse Instituto. O curioso foi que percebi nessas manifestações uma certa unanimidade: a demonstração de indignação com o teor do texto, sabedores de que minha trajetória acadêmica/científica no IFUSP certamente não pode, nem deve, ser avaliada via eventuais textos publicados no BIFUSP.

Finalizaria assinalando que os autores exaltam, em negrito no referido texto, que eu, como futuro presidente da CG, deveria receber o apoio de toda a comunidade do IFUSP e declaram o deles prontamente. Fico muito honrado, lisonjeado e agradecido com a oferta de "apoio" dos prezados autores: só espero que os futuros "apoios" não sejam similares a este.


Em busca de parâmetros para maior consolidação da Comunidade Científica

Fábio L. Braghin

Fui bolsista de doutorado no exterior, França, da CAPES entre 1992 e 1995 e pretendo, neste texto, discutir assuntos subjacentes a situações encontradas neste período assim como relacionados à condição de brasileiro num país dito de primeiro mundo que parecem ter reflexos na estrutura e organização não só de nosso meio acadêmico mas também na Sociedade em geral e provavelmente nas Relações Externas do país.

É de se esperar que a "imagem" (sem dissecar o conteúdo desta palavra) de um país "molde" as relações entre pessoas de nacionalidades diferentes (pelo menos em geral e em primeira análise). Com o tempo pude perceber que o contrário é fundamental: esta "imagem" do país (assim como do estrangeiro) é formada também a partir das relações entre as pessoas não envolvidas necessariamente em níveis explicitamente diplomáticos. Pretendo descrever melhor as dimensões que uma relação pode assumir (como desenvolvimento, dependência, autoridade).

Estudei num Instituto, de muito boa reputação científica, onde havia um "clima amigável" para com estrangeiros. A presença de aspas não se deve a uma espécie de ironia, mas ao que se entende por clima amigável. Independentemente de uma certa estrutura hierárquica inerente aos diferentes meios nos quais podemos conviver parece-me que pode haver um "mecanismo de relacionamento" entre os indivíduos de diferentes proveniências que pode estar relacionado com Relações Internacionais, em nível institucional, pelo menos até certo ponto.

Em algumas situações deparei-me com observações fundamentadas na idéia de o brasileiro é considerado "inferior" (pode não se tratar de ter, muitas vezes, menos recursos técnicos e financeiros?), irresponsável por estar viajando ao invés de resolver os problemas sociais do país (especialmente sendo os recursos para os estudos/trabalhos forem de origem governamental e, ainda, como se fazer pós-graduação fosse um luxo), festeiro sem motivos, além de outros estereótipos ainda mais exacerbados (só quer saber de futebol e carnaval, etc). Apenas para deixar claro, é sim função do Estado promover a pesquisa científica, básica ou não e encontrar os melhores mecanismos de apoiá-la, incentivá-la, sendo, aliás, preceito Constitucional. Lembremos do clássico famoso exemplo da arrogância de Jean Paul Sartre ao dizer em Araraquara, SP, basicamente que "antes de algum brasileiro se meter a discutir filosofia com ele deveria é resolver os problemas sociais do país".

Ser observado por um destes modos exemplificados e ser tratado como se o fora efetivamente pode ter vários reflexos negativos. Um deles, talvez freqüente, é de se "deixar levar" tomado por um certo fascínio mediante a carga cultural que, por exemplo, um país chamado desenvolvido pode mostrar com suas raízes de quem faz história. Fazer no sentido de realmente decidir o que é história, humanidade, etc, isto é, decidir sobre a visão de mundo e conseqüente ordem a ser adotada pelos que querem proximidade (um certo "pleonasmo" ou exagero neste texto deve ser visto mesmo como um tipo de figura de linguagem, para enfatizar idéias geralmente não muito consideradas). Não pretendo desmerecer os grandes méritos de outros países, mas contrapor outros enfoques. Assim pode ser difícil escapar a uma "pressão" (num certo sentido inerente a qualquer tipo de relacionamento) a que somos expostos sem ceder, talvez se revoltar, ter seus próprios parâmetros/ instrumentos de análise alterados equivocadamente ao invés de coerentemente melhorados. Afinal para se encarar qualquer problema SEMPRE partimos de premissas e suposições, racionalmente elaboradas ou não. Como ilustração de algo que pode decorrer desta crítica podemos concluir certamente, que os Estados Unidos não chegaram ao nível de desenvolvimento atual (mesmo com seus defeitos) adotando algum modelo europeu. (Não estou defendendo ou atacando um ou outro sistema em particular, são diferentes e foram desenvolvidos de modos razoavelmente independentes). Acredito ainda que o país só se tornará efetivamente "desenvolvido" se encontrar seus próprios modelos, caminhos de desenvolvimento. Enfim, ser observado a partir de certos modelos que outras culturas ou sociedades estabelecem sem ter consciência da força da comunicação entre pessoas com "orgulhos nacionais" diferentes pode ter como conseqüência a corroboração de uma imagem "distorcida", estabelecendo um quadro de dependência cultural, econômica entre comunidades/nações. Caberia agora, por exemplo, questionar a idéia de que o brasileiro (se é que se pode falar de tanta diversidade de modo tão limitado e no singular) tem mesmo uma "aspiração a herói sem caráter", como insinuou Mário de Andrade -sem entrar no mérito do porquê ele levantou tal figura ou idéia -, com o devido respeito a este importante intelectual, ou essa "falta de caráter" teria sido uma imagem generalizada proveniente (também?) de uma má compreensão de pessoas que falam línguas diferentes, têm costumes diferentes? -não quero dizer que não existam os "maus caráter", afinal, onde é que não existem? Que não sejam esquecidas ainda as leituras que a sociedade européia fizeram das sociedades indígenas que aqui viviam, em particular, nos séculos XVI e XVII. Os "dicionários" para significados de expressões verbais ou não, num sentido generalizado, que usamos na comunicação, no dia a dia, são peças-chave na comunicação. O "Brasil não é um país sério" (como já defendido por líderes de outras nações) ou é essa a imagem que esperam/querem que aceitemos e que deixemos acontecer? Isto não é uma defesa de grandes problemas internos do país como criminalidade, impunidade, etc. Mas a solução para eles problemas passam por um auto-entendimento. Este pode até levar em conta aspectos levantados também por visões externas (de outros países).

A(s) situação(ções) discutidas acima podem gerar relações desiguais no que se refere à questão de "autoridade", num sentido genérico. Quem garante que essas relações não "limitam o espírito criativo" fazendo com que pessoas sintam a necessidade de apoio externo para que se auto afirmem enquanto profissionais (e talvez até enquanto Nação?)? Isto é um alerta. A atitude e a postura com relação ao conhecimento (e por que não com relação à individualidade alheia?) são decisivas nos relacionamentos profissionais, por exemplo, e sobretudo emblemáticas no mundo de hoje. Muito pode ser discutido levando-se em conta esses aspectos como, por exemplo, os rumos da Ciência e Tecnologia Nacionais entre diversos outros assuntos.


Lançamento do livro da professora Emico Okuno

Em nome do Departamento de Física Nuclear cumprimento com satisfação a profa. Emico Okuno pelo lançamento do seu livro: "Desvendando a Física do Corpo Humano: Biomecânica". A profa. Emico tem demonstrado ao longo de sua carreira junto ao Laboratório de Dosimetria do Departamento de Física Nuclear, que sua competência profissional e atuação acadêmica, vão muito além das atividades didáticas e de pesquisa. O reconhecimento da comunidade pelas atividades de extensão universitária ao longo desses anos, apenas comprovam essa dedicação e entusiasmo.

Alejandro Szanto de Toledo

Chefe do Departamento de Física Nuclear


Uma Comunicação para o Ensino

Com o intuito de gerar uma maior interação entre alunos da graduação, pós e professores, estamos criando um grupo de comunicação para a área de ensino. A proposta é criar meios de informação que facilitem o diálogo dentro da comunidade universitária que tenha como interesse comum a educação. Esperamos que, com isso, os projetos, pesquisas e eventos sejam mais e melhor divulgados.

Nossa meta é que essas informações contribuam na formação acadêmica daquele que pretende um dia ser professor. Participar e conhecer mais sobre a produção acadêmica fazem com que a ação e a formação profissional sejam muito mais amplas e diversificadas.

Inicialmente, estamos lançando o e-groups Ensino_USP e já está em fase de elaboração um jornal do ensino, direcionado a todos os alunos e professores. Em breve, divulgaremos as datas e horários das reuniões públicas. Todos serão bem vindos.

Ensino_USP

Esse grupo é formado por alunos, ex-alunos e professores interessados em discutir o ensino. Serão divulgadas notícias, oportunidades de emprego, assuntos pertinentes da Universidade de São Paulo e divulgação de eventos. Também serão realizadas críticas e opiniões aos assuntos enviados. Todos estão convidados.

Para assinar basta enviar um e-mail para: ensino_usp-subscribe@yahoogrupos.com.br. O arquivo das mensagens estará no site: http://br.groups.yahoo.com/group/ensino_usp/.

Giuliano Salcas Olguin e Wolney Cândido de Melo,

alunos de Mestrado em ensino de Física


COLÓQUIO

"Cosmologia de Precisão: Resultados do Experimento BEAST"

Prof. Dr. Thyrso Vilella, INPE

27 de março, quinta-feira, Auditório Abrahão de Moraes, às 16h

Serão apresentados os primeiros resultados científicos obtidos com o experimento BEAST (Background Emission Anisotropy Scanning Telescope). O BEAST tem como objetivo medir flutuações de temperatura na Radiação Cósmica de Fundo em microondas (RCFM) e foi desenvolvido em forma de colaboração entre o INPE, a Unifei, a Universidade da Califórnia - Santa Bárbara, o JPL/NASA, o Caltech, a Universidade de Milão, a Universidade de Roma e a Universidade de Illinois - Urbana-Champaign. Originalmente projetado para realizar observações da RCFM a 40 km de altitude a bordo de balões estratosféricos, atualmente ele está operando no solo (numa montanha da Califórnia a 3800 m de altitude) nas freqüências de 30 GHz e 40 GHz, com uma resolução angular de 30 minutos de arco e 23 minutos de arco, respectivamente. Serão apresentados os primeiros mapas de anisotropia da RCFM obtidos com o BEAST que cobrem uma área de ~ 2500 graus quadrados no céu. Serão mostradas a extensão da contaminação dos dados pela emissão de microondas da Galáxia e as primeiras comparações dos mapas do BEAST com os mapas obtidos pelo satélite WMAP.


COLÓQUIO DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA MATEMÁTICA

"Anisotropias na Radiação Cósmica de Fundo em Microondas: a Segunda Década"

Carlos Alexandre Wuensche (INPE)

26 de março, quarta-feira, Edifício Principal, Ala Central, Sala Jayme Tiomno, às 14h (s. t.)

Apresentaremos a evolução das medidas de anisotropias na radiação cósmica de fundo em microondas, desde sua primeira medida em 1992, com o satélite COBE, até os resultados dos experimentos de última geração (pós-BOOMERANG), incluindo os resultados recentes do satélite WMAP. Apresentaremos a evolução das ferramentas teóricas e da instrumentação utilizada e também a importância das medidas de polarização. Finalmente discutiremos os valores atuais apresentados para os parâmetros cosmológicos e o que esperar da segunda década de medidas.


GRUPO INFORMAL DE SEMINÁRIOS ENTRE ESTUDANTES

"Computação de Alta Performace aplicada à Reconstrução Filogênica"

Leonardo Varuzza (Orientador: Marco Dimas Gubitoso) - Departamento MAC-IME

24 de março, segunda-feira, Auditório Sul, às 13h

A filogênia é a área da biologia que estuda as relações evolutivas entre as espécies. Com ela podemos resolver questões como: qual a proximidade evolutiva entre o homem, o chipanzé e o gorila. Atualmente a informação filogênica é obtida através do código genético dos animais que estamos interessados em estudar. Mas para obter essa informação é preciso o uso pesado de computadores para processar as seqüências de DNA. Nosso trabalho visa criar, através de técnicas de programação, um programa de filogênia que tenha uma performance melhor que os existentes, ou seja execute o mesmo trabalho no mesmo computador, só que em menos tempo.


COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

  1. NOVO CALENDÁRIO PARA INSCRIÇÕES E PEDIDO DE BOLSAS DE
    MESTRADO E DOUTORADO CAPES/CNPq NA PÓS-GRADUAÇÃO

No sentido de aperfeiçoamento da Pós-Graduação em Física do IFUSP, a CPG decidiu enviar os novos pedidos de inscrição e de bolsas CAPES/CNPq para parecer de assessores, como forma complementar de julgamento. Desta forma um novo calendário foi elaborado para as inscrições referentes ao segundo semestre de 2003.

  1. EXAME DE QUALIFICAÇÃO

O EXAME DE QUALIFICAÇÃO para o doutoramento será realizado no horário das 14 às 18 horas, no auditório Norte (Azul), Ed. Principal - entre a Ala Central e a Ala II, nas datas abaixo relacionadas:


ATIVIDADES DA SEMANA


2a. FEIRA, 24.03.2003

GRUPO INFORMAL DE SEMINÁRIOS ENTRE ESTUDANTES
"Computação de Alta Performace aplicada à Reconstrução Filogênica"
Leonardo Varuzza (Orientador: Marco Dimas Gubitoso), Departamento MAC-IME
Auditório Sul, às 13h


4a. FEIRA, 26.03.2003

COLÓQUIO DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA MATEMÁTICA
"Anisotropias na Radiação Cósmica de Fundo em Microondas: a Segunda Década"
Carlos Alexandre Wuensche (INPE)
Edifício Principal, Ala Central, Sala Jayme Tiomno, às 14:00h (s. t.)

SEMINÁRIO GRUPO DE MECÂNICA ESTATÍSTICA
"Redes complexas e a topologia da linguagem"
Prof. Alessandro Paulo Servio de Moura
Edifício Principal - Ala I, sala 204, às 14:30h

SEMINÁRIO DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA NUCLEAR
"Interação Laser-Tecido Duro: contribuições para análise da composição química e das propriedades físicas"
Andrea Antunes Pereira, Centro de Lasers e Aplicações - IPEN/SP
Edifício Oscar Sala, Sala de Seminários do LAFN, às 16h


5a. FEIRA, 27.03.2003

COLÓQUIO
"Cosmologia de Precisão: Resultados do Experimento BEAST"
Prof. Dr. Thyrso Vilella, INPE
Auditório Abrahão de Moraes, às 16h


B I F U S P - Uma publicação semanal do Instituto de Física da USP

Editor: Prof. Nelson Fiedler-Ferrara

Secretária: Liliam Maria Matheus Gimenez

Textos e informações assinados são de responsabilidade de seus autores

São divulgadas no BIFUSP as notícias encaminhadas até 4a feira, às 12h, impreterivelmente

Fone/Fax: Tel: 3091-7114 - e-mail: bifusp@if.usp.br - Home page: www.if.usp.br