bIFUSP
ANO XXII - No.10 - 25/04/2003
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bIFUSPANO XXII - No.10 - 25/04/2003 | |
Prof. Airton Deppman* e Prof. Vladimir P. Likhachev*
Nos dirigimos à comunidade do IFUSP, através deste mecanismo, a fim de introduzirmos algumas idéias para discussão e tendo em vista exclusivamente o aprimoramento de nossas instituições e a criação de um ambiente de trabalho tranqüilo e favorável ao crescimento individual e coletivo. Muitas das discussões que se apresentaram aqui ignoram os problemas fundamentais que enfrentamos neste Instituto, ou os tratam como mero pano de fundo para ataques pessoais, piorando consideravelmente o ambiente profissional e prejudicando o desenvolvimento de nossos trabalhos. Isto, na nossa opinião, só é possível devido à falta de metas claras, definidas pela comunidade ifuspiana, para serem atingidas pelo Instituto, e com critérios objetivos e consensuais de avaliação que permitam verificar, ano a ano, quanto nos aproximamos ou nos afastamos delas. Sem isso, os indivíduos aparecem sem rumo e se perdem em discussões sem sentido, que apenas revelam motivações extremamente subjetivas, sem parâmetros adequados para se determinar uma linha de ação que seja melhor para o IFUSP e para a Física no Brasil. O ambiente universitário deve ser livre, mas a frouxidão exagerada dos objetivos, acompanhada da falta de critérios claros para se avaliar o mérito das propostas - tendo sempre como base um plano de metas obtido por consenso - é inoperante. E o ócio, quando não é criativo, tende a ser destrutivo.
Lançamos aqui algumas idéias gerais sobre como poderíamos estabelecer uma discussão sobre o plano de metas e sobre os critérios de avaliação. As metas devem ser estabelecidas em três níveis diferentes: o da Universidade, o do Instituto e o do Departamento. A Universidade define suas atividades como sendo aquelas pertencentes a três grupos: Ensino, Pesquisa e Extensão. E define claramente uma meta: a busca pela excelência. As atividades definidas são certamente concordes com o que se espera de uma Universidade, e a meta é clara e geral o suficiente para abrigar todas as suas unidades. Infelizmente, os critérios de avaliação, se existirem, não são expostos de forma clara. Em nenhum momento há uma discussão para se verificar quanto nos aproximamos da meta de excelência que nos é indicada como objetivo.
No nível do Instituto, por outro lado, há certo entendimento sobre quais devem ser nossas atividades, com discussões sobre alguns pontos que, em princípio, poderiam indicar uma sadia discussão sobre o desenvolvimento - que deve ser constante - de nossas atividades. No entanto, não há nenhuma indicação de meta, além daquela que nos obriga a Universidade. Se esta, pela sua própria estrutura, não poderia criar metas mais bem definidas, nós do IFUSP podemos, certamente, estabelecê-las de modo que indiquem de forma mais específica qual caminho deveremos seguir para que nossas atividades indissociáveis de pesquisa, ensino e extensão evoluam para atingir e/ou manter um padrão aceitável de desenvolvimento (considerando a meta de excelência!) segundo padrões internacionais, para efetivamente formarmos melhores profissionais, desenvolvermos pesquisas de mais alto nível e contribuirmos de forma pró-ativa para o desenvolvimento do estado e do país. A situação é ainda pior na maioria dos Departamentos.
Devemos criar um plano de metas bem definidas, juntamente com critérios objetivos, baseados em resultados reais efetivamente conquistados, e que nos permitam medir quanto nos aproximamos dessas metas ao longo do tempo. Ambos devem ser consensuais, e devem englobar todas as atividades relevantes para o Instituto. Para que o consenso seja obtido de forma mais rápida, propomos que as discussões se dêem, primeiramente, no nível departamental. Quando cada Departamento tiver as suas metas e avaliações estabelecidas, a definição no nível do Instituto poderá ser mais fácil e rápida.
Grupo Informal de Seminários entre Estudantes
"Se o fóton tivesse massa... "
Gabriel R. S. Zarnauskas, Orientador: Manoel Robilotta
28 de abril, segunda-feira, Auditório Sul, às 13h
Para ter alguma idéia do que ocorreria ao eletromagnetismo caso o fóton tivesse massa estudamos o problema da carga pontual, usando equações de Maxwell modificadas obtidas a partir de uma densidade de lagrangiana apropriada. Supondo que a massa não fosse uma propriedade intrínseca do fóton, elaboramos modelos do vácuo que a simulassem dinamicamente.
"Desenvolvimento de Temáticas Ambientais no Ensino de Química a partir de Trabalho com Projetos"
Prof. Dr. Mauricio dos Santos Matos,
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Departamento de Psicologia e Educação, USP
29 de abril, terça-feira, Instituto de Química-USP, Bloco 6, andar térreo, sala 02, às 16h
(ATENÇÃO: iniciamos, nesta oportunidade, a apresentação de alguns Seminários de Ensino nas dependências do Instituto de Química, Instituição co-participante no Programa Inter-Unidades de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, junto com o IF e a FE. Entretanto, a maior parte dos seminários continuará a ser apresentado no IFUSP)
O trabalho com projetos configura-se como uma excelente estratégia para propiciar a construção coletiva do conhecimento e a problematização de contextos ligados à vida do aluno, favorecendo o intercâmbio entre aluno-professor, aluno-aluno e aluno-escola. Neste contexto, este trabalho estuda os principais aspectos relacionados ao desenvolvimento de temáticas ambientais no ensino de Química a partir da utilização de projetos como fio condutor do desenvolvimento de conteúdos científicos contextualizados no meio ambiente. É realizado um estudo sobre as implicações do trabalho com projetos no desenvolvimento de temáticas ambientais relacionando aos resultados obtidos na disciplina de Química oferecida aos alunos dos cursos de técnico agrícola e técnico em meio ambiente da Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia em Minas Gerais.
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Flavia Volcov
"Análise Teórica dos Mecanismos de Transferência de Elétrons em Processos de Reparo do DNA"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Carla Goldman (orientadora), Rosangela Itri (IFUSP) e Paolo Di Mascio (IQUSP)
29/04, terça-feira, sala 209, Ala II do Ed. Principal, às 10h
TESE DE DOUTORADO
Paulo de Tarso Dalledone Siqueira
"Memória: Preservação de Características Individuais e de Grupo em Sistemas Coerentes Formados pelo Acoplamento de Osciladores Não-Lineares"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Paulo Reginaldo Pascholatti (orientador), Reynaldo Daniel Pinto (IFUSP), José Roberto C. Piqueira (EPUSP) Luiz Henrique Alves Monteiro (EPUSP) e Vera Maura Fernandes de Lima (FUNREI)
29/04, terça-feira, Auditório Norte, entre a Ala I e a Ala II do Ed. Principal, às 14h
GRUPO INFORMAL DE SEMINÁRIOS ENTRE ESTUDANTES
"Se o fóton tivesse massa... "
Gabriel R. S. Zarnauskas, Orientador: Manoel Robilotta
Auditório Sul, às 13h
SEMINÁRIO DE ENSINO
"Desenvolvimento de Temáticas Ambientais no Ensino de Química a partir de Trabalho com Projetos"
Prof. Dr. Mauricio dos Santos Matos, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Departamento de Psicologia e Educação, USP
Instituto de Química - USP, Bloco 6, andar térreo, sala 02, às 16h
SEMINÁRIO DO LABORATÓRIO DE BIOFÍSICA E FÍSICA MÉDICA
"Partícula Browniana com Viés Informacional "
Prof. Dr. Niels Fontes Lima, CEFET- Bahia
Ed. Principal Ala I, sala 204, às 16h
SEMINÁRIO DO GRUPO DE FLUIDOS COMPLEXOS (GFCX) - DFEP
"Medida do coeficiente Soret utilizando a técnica de Espalhamento Rayleigh Forçado: aplicação ao caso dos fluidos magnéticos"
Sarah Isabel P.M. do Nascimento Alves, IFUSP
Auditório Adma Jafet, às 16h
B I F U S P - Uma publicação semanal do Instituto de Física da USP
Editor: Prof. Nelson Fiedler-Ferrara
Secretária: Rosangela Trevisan Rodrigues
Textos e informações assinados são de responsabilidade de seus autores
São divulgadas no BIFUSP as notícias encaminhadas até 4a feira, às 12h, impreterivelmente
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