ANO XXII - No.30 - 10/10/2003

ÍNDICE


Diversos Olhos

Gisele A. Oda1

Nunca me esqueço do balde de água fria que nos foi jogado na comemoração dos 30 anos da SBF, em Águas de Lindóia. Isso aconteceu na alegre e movimentada noite em que nós homenageávamos os grandes pioneiros da Física no Brasil... Eles se emocionavam diante da imensa presença estudantil e rememoravam os tempos, outros, em que precisavam atrair estudantes nas escolas de engenharia, bem como renomados professores do exterior para sedimentar o nascente curso de Física... Fora dessa forma que nosso Instituto havia sido construído, com competência, carinho, dedicação e paixão. Olha o resultado, diziam cada um dos homenageados, olha quantos estudantes temos, agora, olha como valeu a pena!

Em meio a essa gostosa sensação de benevolência, um dos homenageados (levantando o balde) disse, pensativo, que naquela época, eram poucos os alunos, sim... Mas eram poucos que pensavam em Física e discutiam Física o dia inteiro... Agora, as pessoas escolhiam ser físicos como quem escolhe entre ser pedreiro ou marceneiro, tinha virado mera profissão...

Na época em que entrei aqui, costumava haver muita exposição de fotografias em preto-e-branco, homenageando o início do Instituto. Sempre me impressionavam as fotos de G. Wataghin e do G. Occhialini, tiradas durante seus experimentos: aqueles olhos que brilhavam! Sempre nos contavam da época em que os físicos eram teóricos e experimentais, construindo seus próprios instrumentos e de como cada nome brilhante fora aluno de outro mais ainda e colega de outro tanto. A gente podia imaginar como deviam ser as discussões entre eles! Uma pequena roda de olhos brilhantes em torno de um mestre que ensinava a pensar... Retornava, então, à realidade colorida da sala de aula abarrotada e sentia uma profunda impotência ao seguir, com olhos anestesiados, o professor, de costas, escrevendo, no silêncio, uma dedução matemática que não acabava nunca e a qual a gente não lembrava de onde tinha saído e para onde estava caminhando...

Muitos professores não deixavam dúvidas quanto à opinião de que éramos, a cada ano, mais fracos, devido à deteriorização do ensino, lá fora, e que, somando-se ao imenso número de vagas desse curso, estávamos contribuindo para afundar o barco. O fantasma da mediocridade pairava sobre nossas cabeças: era a terrível doença que trazíamos, lá de fora, e que precisava ser combatida. No ano em que entrei, lemos, estupefactos, a declaração pública de um professor, que disse considerar todo aluno com média abaixo da nota sete "medíocre". Outros guardiões da qualidade do Instituto nos falavam, indiretamente, a mesma coisa, quando ousávamos reclamar da dificuldade de uma prova ou do hermetismo da própria aula: ora, a Física não era brincadeira e quanto mais cedo nos conscientizássemos disso e desistíssemos do curso, melhor para todos, para nós e, principalmente, para o Instituto.

Aos poucos, percebemos que o próprio quadro dos professores era formado por pesquisadores que conviviam, muito desconfortavelmente, com vizinhos que consideravam medíocres, como um enorme cortiço onde príncipes e camponeses fossem obrigados a conviver, todos os dias. Panelas de pesquisadores se formavam, aqui e ali, fechando-se contra essa doença medonha que infestava o Instituto, dos alunos aos pesquisadores. A mediocridade era o preço, a doença que vinha com a quantidade...

Na minha opinião, a pior doença que se infiltrou no Instituto, nesses anos de expansão, foi a mediocridade na responsabilidade de ensinar!

Neste Instituto, os bons professores são os que bem ensinam por um ideal. Ainda bem que existem idealistas neste mundo, mas não podemos mais depender disso, não em um Instituto deste tamanho. Nesse nosso ambiente, existe até a crença de que só se dedica ao ensino aquele que fracassou na pesquisa. Nunca me esqueço da esquecível aula que eu não tive com um professor Titular que resolvera, ao invés de ensinar, deixar instruções na lousa do laboratório. Sem nenhum pudor.

É claro que não me lembro de qual foi o experimento dessa aula: passou em branco. Não tem algo de muito errado um Instituto poder ter, em seu quadro máximo de professor Titular, um pesquisador que age dessa forma?!

Estamos precisando, fortemente, de um mecanismo que mude a mentalidade reinante de que o importante é apenas pesquisar. Uma avaliação da atividade didática, que tenha conseqüências na carreira? Não é nenhuma novidade, mas sempre vale a pena repetir o que outros já propuseram. Acho que esta proposta soaria estranha, naqueles tempos da fundação do Instituto em que ensinar bem era necessidade óbvia para assegurar a sobrevivência diária e a continuidade dos pequenos grupos. Vejo, porém, como uma necessidade básica nos tempos atuais dos grandes laboratórios, grandes projetos, grandes equipes, bolsistas descartáveis e pressa para publicar em quantidade. O ensino está sendo esquecido! Precisamos de uma avaliação que não seja encarada como uma caça às bruxas mas, sim, um mecanismo primário de valorização do ensino. Parece uma saída apenas burocrática a esse delicado problema do ensino no Instituto, mas eu não vejo outro mecanismo mais eficaz, por causa de sua capacidade de pressionar, impor regras e, aos poucos, valores. Sua implementação é dificílima e já tivemos várias tentativas problemáticas. Já não foi dito, porém, que os físicos são ótimos para encontrar soluções originais aos problemas? Se não querem, deliberadamente, encontrar essas soluções, para não se atingirem, fica muito mais complicado mesmo.

Precisamos assegurar um nível mínimo de qualidade do nosso curso básico. Não dá mais para o aluno ingressante depender dessa sorte que hoje rege seu destino: dependendo do professor que pega, ele aprende muito ou nada. Isso pode ser perfeitamente contornável em um curso de pós, mas fatal no curso básico, quando ele não consegue andar sozinho. Hoje em dia, temos, com a maior naturalidade, no mesmo Instituto, pesquisadores que não dedicam o mínimo para preparar aulas e outros como, por exemplo, os que ministram o curso de Física III desse semestre. É um curso elaborado por quem tem consciência profunda da responsabilidade do ensino, envolvendo dedicação total. Assisto a esse curso como ouvinte e vejo que não pretendem formar apenas pesquisadores, mas físicos para todos os rumos possíveis: a partir do momento em que o professor resolve adotar essa atitude, cai por terra todo o elitismo, toda a exclusão que envenena a maioria dos cursos!

Uma das grandes conquistas da expansão do nosso Instituto foi a diversidade de inteligências, habilidades e interesses que passou a abrigar. Isso está refletido nos estudantes, naquelas centenas de olhos coloridos que, hoje, rodeiam cada professor. Não há como incluir, na graduação, todo esse amplo espectro de conhecimento que será trilhado por cada físico em potencial, mas há como capacitar cada estudante a seguir seu próprio caminho: garantindo as suas bases. É preciso oferecer um ensino básico de qualidade para o estudante, independente do que ele será, seja um físico que irá tocar em aspectos profundos da natureza, seja um "físico-pedreiro" sim, com todo o respeito, do qual o país precisa, da mesma forma. Bem formados nos conceitos básicos, eles saberão enfrentar os problemas aos quais forem apresentados e, principalmente, eles saberão ensinar!

Ensinar no curso básico deveria ser o prêmio, o grande objetivo de vida acadêmica dos pesquisadores, sendo a avaliação didática um parâmetro importante nessa seleção. Professores que olhassem seus alunos ingressantes nos olhos, pois aquele que tem algo a oferecer interessa-se, minimante, pelo ouvinte, e olha nos olhos. Acredito no ensino básico de qualidade e de inclusão como a forma de tirar o máximo proveito da diversidade dos estudantes, cumprir o papel social de formar profissionais, fortalecer continuamente e humanizar este Instituto.

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1Pós-doutoranda do Departamento de Física Aplicada


DIRETORIA DE ENSINO

JORNADAS DE FÍSICA

Nos próximos dias 14 e 15 de outubro serão realizadas as Jornadas de Física, com o objetivo de apresentar aos alunos temas de Física abrangentes e perspectivas profissionais. Assim, estão previstas palestras e mesas-redondas, cuja programação detalhada pode ser encontrada em www.

Os grupos de pesquisa ou pesquisadores do IF foram convidados a apresentar painéis relativos a seus trabalhos, que ficarão expostos durante toda a semana na Ala Central. Com o objetivo de propiciar um maior contato entre os alunos e docentes, estão programados dois horários para a apresentação dos painéis, para os quais convidamos a todos:

Café com Física Terça dia 14 - 16 às 18h

Pizza com Física Quarta dia 15 - 19 às 20h


COLÓQUIO

"Criação de Partículas de Vácuo por Campos Externos Fortes"

Prof. Dr. Dmitri M. Guitman, Departamento de Física Nuclear, IFUSP

16 de outubro, quinta-feira, Auditório Abrahão de Moraes, às 16h

Nesse colóquio gostaria de traçar um esboço geral e o mais popular possível do problema da criação de partículas de vácuo por campos externos fortes. Esse é um processo típico de transformações mútuas de partículas elementares. Em campos eletromagnéticos (EM) fortes tem interesse teórico especial e muitas aplicações físicas: é um fenômeno não perturbativo e não linear; seu estudo é importante para verificação da validade de QED na área de campos superfortes; o campo eletromagnético forte pode ser tratado como campo externo clássico. Nesse quadro, a criação de pares aparece como instabilidade do vácuo do sistema quântico de partículas carregadas. Os campos de tensões necessários para o processo de criação de partículas não podem ser realizados por enquanto em condições de laboratório, na escala macroscópica. Apesar disso, podem existir em situações astrofísicas. Também é provável que o "Early Universe" tenha sido preenchido com alguns tipos de campos EM e gravitacionais extremamente fortes, os quais criaram uma parte essencial das partículas do Universo. Os campos superfortes podem existir em áreas microscópicas. Os campos de Coulomb de núcleos superpesados com Z > 173 podem criar pares e-e+. O efeito pode ser observado em colisões de íons pesados. A criação de pares em campos EM fortes pode servir como modelo para outros processos similares, por exemplo, criação de partículas em campos gravitacionais fortes, que é importante para a física de buracos negros. Esse processo é responsável pela evaporação desses buracos negros.


SEMINÁRIO DE ENSINO

"Física escolar e processo produtivo industrial"

Prof. Dr. Nilson Marcos Dias Garcia, Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, Curitiba

14 de outubro, terça-feira, Auditório Adma Jafet, às 16h

A escolarização, principalmente em ciências, além de ser atualmente um dos elementos fundamentais na obtenção e manutenção do emprego, tem assumido uma grande importância para a apropriação dos conhecimentos exigidos no processo produtivo industrial moderno. No intuito de identificar que conhecimentos escolares de Física fazem parte daqueles aos quais os trabalhadores precisam recorrer para o desempenho de suas funções na fábrica, tem sido desenvolvida uma pesquisa cujo objetivo é identificar os conhecimentos escolares de Física presentes no processo produtivo industrial e de quais os trabalhadores se lembram e se utilizam no seu trabalho. No presente seminário serão apresentados alguns dos resultados dessas pesquisas, além de serem discutidos possíveis desdobramentos para a organização de atividades de formação e qualificação desses trabalhadores.


SEMINÁRIO DO GRUPO DE HÁDRONS E FÍSICA TEÓRICA (GRHAFITE)

"Clusters de Monte Carlo no modelo de Ising"

Wanderson Wanzeller, Instituto de Física Teórica, IFT-UNESP

14 de outubro, terça-feira, Ed. Principal, Ala II, sala 335, às 17h

Neste trabalho empregamos a teoria de percolação no estudo da transição de fase magnética no modelo de Ising bidimensional utilizando simulações de Monte Carlo através do algoritmo de Swendsen-Wang (ASW). O ASW tem a virtude de eliminar o efeito conhecido como "critical slowing down" (CSD). Em linhas gerais, CSD significa a divergência do tempo de correlação na região crítica, e ocorre com freqüência em algoritmos locais tais como Metropólis e banho térmico. Também comparamos a equivalência dos observáveis de percolação, como a pressão do cluster percolante e o parâmetro de ordem (magnetização) do modelo. Finalmente, apresentaremos os argumentos para empregar a teoria de percolação no estudo da transição de desconfinamento de quarks e gluons a altas temperaturas na QCD, e discutiremos nossas perspectivas de trabalho nesta direção.


PALESTRA DA DISCIPLINA PAE

"Como ter menos ensino e mais aprendizagem em sala de aula: a necessidade de mudança de paradigma"

Prof. Dr. Claudio Zaki Dib, IFUSP

13 de outubro, segunda-feira, Auditório Sul, às 17h

As expressões "ensino" e "aprendizagem" são usualmente tratadas no dia-a-dia da atividade docente como equivalentes, no sentido de que se o professor ensina há aprendizagem. Essa conceituação, freqüentemente encontrada na docência universitária, certamente ignora o fato de que pode haver "ensino sem aprendizagem", assim como "aprendizagem sem ensino".

A educação formal, freqüentemente centrada no binômio professor/sistema, dá ênfase ao ensino e não à aprendizagem, e pode ser responsabilizada pelo menor sucesso do processo educativo, evidenciado pelo reduzido nível de participação e interesse do aluno durante a aula, elevado nível de desistências, desempenho insatisfatório do estudante, etc.

É apresentada uma nova proposta para a conceituação de "educação não-formal" e analisada a urgente necessidade de se efetuar a gradual transição do esquema formal usualmente adotado em sala de aula para um esquema "menos formal". É proposto um modelo para viabilizar essa transição, a partir da supressão gradativa de aspectos formais presentes na sala de aula convencional, visando atender a características e necessidades do estudante e da sociedade. Através de estudos de casos são analisadas as principais vantagens obtidas com o novo modelo e apresentados a nova concepção da sala de aula e os novos papéis a serem desempenhados por professor e alunos.


COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

BOLSISTAS E NÃO-BOLSISTAS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Os pedidos de renovação de bolsas de mestrado do CNPq, e de mestrado e doutorado da CAPES, deverão ser entregues na Secretaria de Pós-Graduação do IFUSP de 3 a 7/11/2003. Os relatórios de atividades devem ser entregues juntamente com o formulário para encaminhamento do relatório (modelo na home-page). Os relatórios deverão seguir o roteiro abaixo sugerido pela Comissão de Pós-Graduação:

1. Resumo do plano inicial e das etapas já descritas em relatórios anteriores.

2. Detalhamento dos resultados obtidos no período e das eventuais dificuldades surgidas na realização do projeto, justificando alterações do projeto se houverem.

3. Plano de trabalho e cronograma para as etapas seguintes.

4. Atividades acadêmicas desenvolvidas durante o período a que se refere o relatório, enumerando as disciplinas cursadas com os conceitos obtidos, os seminários ministrados, a participação no PAE, em workshops e em conferências, trabalhos publicados ou enviados para publicação.

Procure não ultrapassar de uma página para apresentar o conteúdo do item 1; a CPG enviará ao parecerista o plano de pesquisa e os relatórios anteriores arquivados. No item 2, caso os resultados obtidos já existam como texto da tese, apresente apenas um resumo e anexe o texto longo como apêndice.

Os bolsistas que não solicitaram renovação de bolsa de doutorado e estudantes não-bolsistas, também devem encaminhar os seus relatórios de atividades à CPG de 3 a 7/11/2003.

Os bolsistas FAPESP devem enviar à CPG cópia da carta de aprovação pela assessoria do último relatório.


SARAU DA FÍSICA

O Sarau da Física reuniu expressivo número de pessoas e acontece num clima de simplicidade e singeleza, revelando poetas, músicos, ledores e declamadores entre nossa comunidade, demonstrando que a cultura está intrinsecamente ligada ao nosso convívio.

Aos organizadores a satisfação das expectativas superadas, aos que colaboraram nossos agradecimentos e a todos que puderam participar a certeza de que "...navegar é preciso.." e conviver também!

Alunos - Docentes - Funcionários


EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO

"Nós que aqui estamos por vós esperamos"

17 de outubro, sexta-feira, Auditório Sul, às 12h

País de Origem: Brasil - Ano: 1999 - Duração: 73min - Diretor: Marcelo Masagão

Com base na história e na psicanálise, Marcelo Masagão compôs um complexo mosaico de memórias do século 20. Seu recurso à justaposição de imagens e seqüências fragmentadas, ao invés de uma narrativa contínua e linear, capturou o âmago mesmo desse tempo turbulento. A irrupção nele da cultura moderna indicava precisamente isso: a ruptura de todos os elos com o passado; o imperativo da supremacia tecnológica; a penetração ampla e profunda em todas as dimensões, macro e micro, da matéria, da vida e do universo; o anseio da aceleração, da intensidade, e da conectividade; a abolição dos limites do tempo e do espaço. A singela fórmula " nós que aqui estamos, por vós esperamos ", gravada no portal do pequeno cemitério de província, é outro dos achados cintilantes deste filme. Por um lado, ela oferece um contraponto tocante às ambições grandiloqüentes do século 20 e de sua modernidade. Evoca a fragilidade e os estreitos limites da condição humana, os quais têm sido sistematicamente ignorados por poderes e ambições que atravessaram o período impondo demandas e sacrifícios exorbitantes. Por outro lado, apresentada no final do filme, a frase ressoa e opera como um feixe que conecta todos os fragmentos dispersos, nos transportado para dentro daquele mundo, como mais uma memória que irá se somar a esse painel dramático, ligada a cada detalhe dele por vínculos de solidariedade e compaixão. Os temas compulsivos e recursivos das músicas de Win Mertens funcionam como o nexo emotivo que, se instila ritmo e vibração às imagens, também nos pões em sintonia com os sonhos profundos que animaram nossos irmãos e irmãs nessa aventura histórica ainda mal entendida e certamente inacabada, mas que obras como essa nos ajudam a vislumbrar e a compreender melhor. Creio que é isso também que eles, lá na sombra discreta do cemitério, esperam de nós. Nicolau Sevcenko. São Paulo, dezembro de 1999. Professor de História da Cultura USP-SP.

Alunos - Docentes - Funcionários


ESTAÇÃO CIÊNCIA

Oficina de fotografia na Estação Ciência
Destinada a professores de Ciências e Física dos Ensinos Fundamental e Médio, a Oficina "Fotografando com câmera escura" será realizada na Estação Ciência da USP.
No próximo dia 18 de outubro, às 9 horas, na Estação Ciência, será oferecida a Oficina Fotografando com câmera escura para professores de Física do Ensino Médio e de Ciências do Ensino Fundamental.
Visando o ensino do processo de formação de imagens numa câmera escura, esta oficina pretenderá atingir professores de Física ou Ciências que poderão difundir para suas respectivas escolas os conhecimentos adquiridos no encontro.

Fotografando com câmera escura é uma oficina coordenada pelo Prof. Dr. Mikiya Muramatsu do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. O objetivo do encontro é demonstrar a aplicação de conceitos simples de Matemática, Física e Química na fotografia, bem como a reconstrução histórica dessa atividade que, com o passar dos anos, transformou-se em um simples "Click" para muitos.
Os participantes irão montar suas próprias máquinas fotográficas e, em duplas, obterão as fotos negativo/positivo. O custo da oficina é de R$ 10,00 e será fornecido um manual de fotografia. O horário será das 9 às 12 horas.


TESES E DISSERTAÇÕES

TESE DE DOUTORADO

Roberto Baginski Batista Santos
"Modelos efetivos para o elétron"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Josif Frenkel (orientador^Ö IFUSP), Carlos Eugênio Imbassahy Carneiro (IFUSP), Henrique Fleming (IFUSP), Antônio José Accioly (IFT/UNESP) e José Abdalla Helaÿel-Neto (IF/SC/USP)
16/10, quinta-feira, Sala 209, Ala II do Ed. Principal do IFUSP, às 14h

TESE DE DOUTORADO
Alexandre Lima Correia
"Histórico da deposição de elementos traço na Bacia Amazônica Ocidental ao longo do século XX"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Paulo Eduardo A. Netto (orientador - IFUSP), Vito Roberto Vanin (IFUSP), Pedro Leite da S. Dias (IAG/USP), Carlos Afonso Nobre (CPTEC/INPE) e Norbert Miekeley (PUC-RIO)
17/10, sexta-feira, Sala 209, Ala II do Ed. Principal do IFUSP, às 14h


ATIVIDADES DA SEMANA


2a. FEIRA,13.10.2003

PALESTRA DA DISCIPLINA PAE
"Como ter menos ensino e mais aprendizagem em sala de aula : a necessidade de mudança de paradigma"
Prof. Dr. Claudio Zaki Dib, IFUSP
Auditório Sul, às 17h


3a. FEIRA, 14.10.2003

SEMINÁRIO DE ENSINO
"Física escolar e processo produtivo industrial"
Prof. Dr. Nilson Marcos D. Garcia, Centro Fed. de Educação Tecnológica do Paraná, Curitiba
Auditório Adma Jafet, às 16h

SEMINÁRIO DO GRUPO DE ESTUDO DE HADRONS E FÍSICA TEÓRICA (GRHAFITE)
"Clusters de Monte Carlo no modelo de Ising"
Wanderson Wanzeller, Instituto de Física Teórica, IFT-UNESP
Ed. Principal, Ala II, sala 335, às 17h


4a. FEIRA, 15.10.2003

COLÓQUIO DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA MATEMÁTICA
"Defeitos topológicos em teorias escalares-tensoriais da gravitação"
Prof. M. E. X Guimarães, Universidade de Brasília, IFT-UNESP
Ed. Principal, Ala II, sala Jayme Tiomno, às 16h


5a. FEIRA, 16.10.2003

SEMINÁRIO DO GRUPO DE FLUIDOS COMPLEXOS (GFCx) - DFEP
"Um modelo teórico para a descrição da anisotropia foto-induzida em sistemas poliméricos"
Fernando Batalioto, Aluno de Doutorado, Depto. de Física - Universidade Estadual de Maringá, PR
Auditório Adma Jafet, às 15h

COLÓQUIO
"Criação de partículas de vácuo por campos externos fortes"
Prof. Dr. Dmitri M. Guitman, Departamento de Física Nuclear, IFUSP

Auditório Abrahão de Moraes, às 16h


6a. FEIRA, 17.10.2003

SEMINÁRIO DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA APLICADA

"Filmes Finos"
Profa. Dra. Maria Cecília B. S. Salvadori, Laboratório de Filmes Finos do DFAP, IFUSP
Ed. Basílio Jafet, sala 105, às 12h

SEMINÁRIO DO GRUPO DE BIOFÍSICA E FÍSICA MÉDICA
"Modelizacion de la insercion de trehalosa en interfaces lipidicas"
Prof. Dr. Anibal Disalvo, Laboratório de Fisicoquímica de Membranas Lipídicas, Facultad de Farmacia y Bioquímica, Universidad de Buenos Aires, Argentina
Ed. Principal, Ala I, sala 204, às 16h

JOURNAL CLUB DO GRUPO TEÓRICO DE MATERIAIS
"Ligações de hidrogênio em meio líquido"
Sr. Eudes E. Fileti, Aluno de Doutorado, DFMT-IFUSP
Ed. Alessandro Volta, Sala de Seminários, às 16h15


B I F U S P - Uma publicação semanal do Instituto de Física da USP
Editor: Prof. Nelson Fiedler-Ferrara
Secretária: Rosangela Trevisan Rodrigues
Textos e informações assinados são de responsabilidade de seus autores
São divulgadas no BIFUSP as notícias encaminhadas até 4a feira, às 12h, impreterivelmente
Tel: 3091-6900 - Fax: 3091-6701 - e-mail: bifusp@if.usp.br - Home page: www.if.usp.br

 

 

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