ANO XXIV - No.17 - 17/06/2005

ÍNDICE


Discurso na Cerimônia de Posse dos Novos Acadêmicos da Academia Brasileira de Ciências

08 de junho de 2005

Adalberto Fazzio

Agradeço ao nosso presidente, Professor Eduardo Moacyr Krieger, e à diretoria da Academia Brasileira de Ciências por esta honrosa tarefa: saudar os novos acadêmicos.

Ingressar na Academia significa ter um destacado reconhecimento de suas valiosas contribuições no campo das ciências. Para nós, cientistas, é um orgulho pertencer a esta casa, que muito tem feito para o desenvolvimento da ciência no país. E hoje a Academia é enriquecida com a posse de vocês, ilustres colegas.

Colegas, vocês ingressam na Academia no ano de 2005. Cem anos após os famosos trabalhos de Albert Einstein. Um dos maiores cientistas que a humanidade já teve. Vocês ingressam no Ano Internacional da Física. Ano decretado pela ONU e Unesco para comemorações relativas aos 100 anos da publicação dos trabalhos fundamentais de Einstein. O jovem físico de 26 anos, funcionário do Serviço de Patentes em Berna-Suíça, publicou cinco trabalhos que vieram a revolucionar a nossa visão do mundo.

O primeiro artigo chegou à revista Annalen der Physik, em 18 de março. Nesse trabalho propôs um modelo corpuscular para a luz, introduzindo a idéia revolucionária do quantum de luz (fóton). Trabalho pelo qual viria mais tarde, em 1921, a receber o prêmio Nobel. Em uma época em que ainda se discutia a própria realidade dos átomos, Einstein apresentou sua tese de doutoramento, que tratava das dimensões moleculares, e publicou um artigo que dizia respeito ao incessante movimento de pequenas partículas na água – chamado de movimento Browniano. Em junho, apresentou um trabalho no qual rejeitava o conceito de simultaneidade absoluta da mecânica newtoniana – nascia a teoria da relatividade. Em setembro, como conseqüência dessa teoria, deduziu a equação mais famosa da ciência: E = mc2, mostrando a equivalência entre massa e energia.

O maior objetivo deste ano é chamarmos a atenção do público em geral, e em especial dos jovens, para a importância das ciências no desenvolvimento de um povo. Mostrar como a ciência pode melhorar as condições de vida e auxiliar na construção de um mundo melhor.

Os trabalhos de ciência básica de Einstein levaram a grandes mudanças no mundo em que vivemos, provocando no século XX uma verdadeira revolução em todas as áreas do conhecimento. Só para citar alguns pouquíssimos exemplos: a invenção do transistor, em 1948, por Bardeen, Shockley e Brattain deflagrou a grande revolução na informática; na biologia, o biólogo James Watson e o físico Francis Crick desvendaram a estrutura do DNA.; a parceria física e medicina, com diagnóstico por imagens como a radiologia, medicina nuclear, imageamento por ressonância magnética, o laser como aplicação médica, manipulação de células-tronco. Enfim, são tantas as descobertas que as fronteiras entre diferentes áreas tornaram-se tênues.

Gostaria também de lembrá-los que há 80 anos, no dia 7 de maio de 1925, Einstein fez uma comunicação científica nesta casa. Foi nesta academia, na época com o nome de Sociedade Brasileira de Ciência, que tivemos o compromisso científico mais importante ocorrido durante sua visita ao Brasil. Aqui, Einstein falou sobre a situação da teoria da luz. Em 1925, ainda eram poucos os físicos que aceitavam o modelo corpuscular para a luz. Em 1924, Bohr, Kramers e Slater publicaram um artigo na Philosophical Magazine, no qual descartavam a necessidade do conceito de quantum de luz. Este era o primeiro debate científico entre Bohr e Einstein. Os experimentos realizados no início de 1925, na Alemanha e nos EUA, mostravam que as idéias de Einstein estavam corretas.

Nesta oportunidade, em que dou as boas-vindas para os novos colegas, gostaria, sem nenhuma pretensão, de colocar na pauta de nossas ações um tema intimamente ligado ao Ano Mundial da Física e que deveríamos abordar com mais determinação: O Ensino de Ciências! Isso obviamente não exclui temas importantes, os quais nossa Academia vem abordando, como: a questão Ambiental, a questão Energética, a questão da Biossegurança, a questão Nuclear, a Reforma do Ensino Superior etc.

A rápida evolução na ciência e na tecnologia demanda urgentes e profundas inovações, tanto na forma quanto no conteúdo ensinado em todos os níveis. Esse problema tem sido objeto de atenção mundial. Uma sociedade cada vez mais inserida em um ambiente científico-tecnológico exige que todas as pessoas recebam formação científica que lhes permita discernimento dos riscos e benefícios envolvidos nas inovações tecnológicas, bem como um preparo mínimo para usufruir os produtos da tecnologia. Estamos cansados de ouvir o exemplo da Coréia do Sul, onde o ensino fundamental de matemática e das ciências é uma prioridade, e hoje se encontra como um dos melhores do mundo.

Quando me refiro ao ensino de ciências, destaco três componentes: a educação escolar para o futuro exercício da cidadania; a preparação de profissionais para serviços que contribuam diretamente para a sociedade e a formação de cientistas capazes de contribuir para o avanço da ciência e tecnologia.

No ensino fundamental e médio, o aprendizado das ciências deve contribuir para a educação do cidadão, através da compreensão do papel desta no desenvolvimento da tecnologia. Em suas notas autobiográficas, Einstein relata um dos fatos que despertou seu interesse pela ciência: "Conheci um tal milagre aos quatro ou cinco anos, quando meu pai me mostrou uma bússola. O fato da agulha se comportar de maneira tão determinada, não correspondia ao curso usual das coisas ... tal acontecimento me deixou uma impressão profunda e duradoura".

A educação em ciência, em todos os níveis, dá ao estudante uma visão do mundo fundamentada na observação objetiva. Esse treinamento é um instrumento essencial numa sociedade democrática. A incorporação do conhecimento científico à cultura popular é outro aspecto da mesma questão. O cidadão comum precisa processar informações de forma objetiva e comunicar-se de forma estruturada, possuir espírito crítico e ser capaz de ler a tecnologia de seu tempo.

Estamos hoje diante de questões que, no entendimento e encaminhamento de possíveis soluções, exigem cada vez mais da população uma base mínima de conhecimento científico. Por exemplo, temas como produtos transgênicos, aquecimento global, clonagens terapêuticas, nanociências etc. Além de opiniões técnicas, estas questões requerem decisões éticas e políticas, e que em última análise devem ser feitas pela sociedade. Sem nenhuma alfabetização científica, o indivíduo ficará incapacitado para exercer plenamente sua cidadania.

Em 1985, a British Royal Society apresenta um relatório intitulado "The Public Understanding of Science" – "O melhor conhecimento público das ciências pode constituir um elemento importante na promoção da prosperidade nacional, pelo aumento da qualidade das decisões públicas e privadas e pelo enriquecimento da vida do indivíduo ... aumentar o conhecimento público da ciência é um investimento no futuro, não um luxo que se poderá conceder se e quando os recursos o permitirem".

Com relação à formação de recursos humanos para a ciência e a tecnologia atual, a crescente fragmentação do conhecimento em especialidades cada vez mais restritas gera problemas que exigem a revisão de todo o processo educacional, especialmente do ensino universitário.

Segundo nosso novo colega, Evando Mirra, o CNPq classifica a pesquisa em 868 campos e especialidades. Mesmo que especializações tão minuciosas sejam requeridas, a formação do especialista deve se assentar em uma base científica mais ampla, que dê ao estudante uma boa visão dos fundamentos científicos da sua especialidade. A questão da formação abrangente é polêmica, pois se argumenta que, sem âncora em uma formação disciplinar profunda, a formação generalista leva a idéias vagas, freqüentemente estéreis. Para contrapor a essa falácia, cito o nosso maior pesquisador do século XX – Albert Einstein: "Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto ... Os excessos do sistema de competição e de especialização prematura, sob o falacioso pretexto de eficácia, assassinam o espírito, impossibilitam qualquer vida cultural e chegam a suprimir os progressos nas ciências do futuro ... O ensino deveria ser assim: quem o receber o recolha como um dom inestimável, mas nunca como uma obrigação penosa".

A Academia propôs ao anteprojeto da reforma universitária um currículo flexibilizado, de maneira a facilitar uma formação mais abrangente do aluno. Por exemplo, a implantação de ciclos básicos na universidade evitaria a pressão da especialização precoce na educação em nível superior, facilitando também a mobilidade dos estudantes para uma melhor formação multidisciplinar.

Temos uma responsabilidade muito grande. Nosso objetivo é lutar para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, de forma a traduzir em benefício para todos os brasileiros. Toda a nossa luta será em vão se o ensino em ciências não estiver inserido dentre as prioridades de nossos governantes, presentes e futuros.

Colegas, em nome da Academia, saúdo os recém-chegados, dando-lhes as boas-vindas.

Sejam bem-vindos à Academia!


DIRETORIA

Academia Brasileira de Ciências

 

O Prof. Adalberto Fazzio foi eleito, em junho de 2005, Membro do Conselho Consultivo da Academia Brasileira de Ciências, representando a área da Ciências Físicas.

 

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RESOLUÇÃO Nº 5213, DE 02 DE JUNHO DE 2005. - (D.O.E. - 03.06.2005)

Regula a extração de cópias reprográficas de livros, revistas científicas ou periódicos no âmbito da Universidade de São Paulo.

O Reitor da Universidade de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 207 da Constituição Federal e no art. 42, IX, do Estatuto, baixado pela Resolução nº 3461, de 07.10.88, e de acordo com o deliberado pelo Conselho Universitário, em Sessão de 31 de maio de 2005, baixa a seguinte

RESOLUÇÃO:

Artigo 1º - As normas constantes desse ato deverão ser observadas em todas as instalações e órgãos da Universidade de São Paulo, quer sejam vinculados diretamente à autarquia, quer se trate de permissionários ou concessionários de serviços.

Artigo 2º - Visando garantir as atividades-fins da Universidade, será permitida a extração de cópias de pequenos trechos, como capítulos de livros e artigos de periódicos ou revistas científicas, mediante solicitação individualizada, sem finalidade de lucro, para uso próprio do solicitante.

Artigo 3º - As bibliotecas deverão marcar seu acervo com sinais distintivos diferenciando as seguintes categorias de obras:

I – esgotadas sem republicação há mais de 10 anos;

II – estrangeiras indisponíveis no mercado nacional;

III – de domínio público;

IV – nas quais conste expressa autorização para reprodução.

Parágrafo único - De qualquer obra que contenha o sinal distintivo de uma dessas categorias, será permitida a reprodução reprográfica integral.

Artigo 4º - É permitido, por parte de docentes, o fornecimento de material destinado estritamente ao ministério de disciplina constante do programa da universidade, sendo autorizada sua reprodução para os alunos regularmente inscritos, observado o disposto nos artigos precedentes.

Artigo 5º - Fica garantido o livre exercício das atividades desenvolvidas pelas bibliotecas de intercâmbio de material entre instituições de ensino e pesquisa nos limites desta Resolução.

Artigo 6º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. (Proc. 2005.1.13361.1.1)

Reitoria da Universidade de São Paulo, 02 de junho de 2005.

ADOLPHO JOSÉ MELFI

Reitor

 

NINA BEATRIZ STOCCO RANIERI

Secretária Geral


O Instituto de Física – Uma Visão Geral (dos alunos)

Como se não bastasse assistir aulas ao som "agradável" de prenúncios à greve, ainda temos que suportar a demolição e a concomitante reconstrução do nosso pacífico e não-disjunto Instituto. Isso porque o "telhadinho" do corredor da Ala Central precisava se tornar idêntico ao da Ala 2, em pleno final de semestre. Assim como os banheiros de maior circulação necessitam decoração em tons pastéis. De maneira que um indivíduo, desavisado e com necessidade de usar o sanitário, depara-se com a porta trancada com cadeado; então, decide ir ao andar de cima, encontrando mais uma porta trancada; descendo dois andares, encontra uma lata de lixo bloqueando a entrada; resta-lhe, se houver tempo, a saga de atravessar o prédio.

Também os postes azuis da lanchonete precisavam ganhar uma extensão em pleno período letivo. Enquanto isso, a biblioteca se perde em estantes compactas, a densidade de pessoas na sala de estudos aumenta cada vez mais e os alunos que precisam utilizar computadores são masmorrados em uma sala sem ventilação e com infra-estrutura cada vez mais depreciada. A sala possui ar condicionado ligado na maior potência que a máquina permite, de maneira que tomamos choque térmico ao sairmos da sala! Há diversos gabinetes sem monitor de vídeo e teclado espalhados pela sala; assim como, há diversos monitores de vídeo sem gabinete. Ou seja, há pouquíssimos computadores íntegros disponíveis; isso sem considerar que em muitos não funcionam ambos sistemas operacionais (Linux e Windows). Além do fato de alguns monitores utilizarem, durante o dia todo, os computadores para fins não acadêmicos (Orkut, Messenger, salas de bate-papo), deixando de atender os alunos; e, quando atendem, o fazem com desdém. Inclusive, havia pontos de rede disponíveis para usuários de laptop (o que diminuía, pelo menos um pouco, a "competição" pelos micros da mal-ventilada sala pró-aluno); hoje estes pontos estão indisponíveis para os alunos, pois são indevidamente utilizados por computadores pessoais de monitores.

As reformas atuais no Instituto, de cunho predominantemente cosmético, acima de tudo vêm em um momento completamente inoportuno e de forma claramente impensada, o que poderia levar os mais ousados a questionarem suas reais motivações. A administração do Instituto deveria olhar para as necessidades do Instituto e planejar suas ações procurando minimizar as conseqüências para todos.

Podemos também citar a coleta pseudo-seletiva empregada no Instituto. Além das latas de coleta seletiva possuírem localização restrita (apenas em frente à biblioteca, e não dentro dos prédios, lanchonete, etc.), o conteúdo dessas latas é misturado após elas serem esvaziadas pelos funcionários da limpeza.

As reformas são necessárias: a sala Pró-Aluno vem sendo negligenciada há anos. A biblioteca mal comporta o acervo de livros que possui, tendo que recorrer a estantes móveis. A sala de estudos é um espaço semi-caótico superlotado onde não necessariamente é possível estudar. Enquanto isso, os banheiros são remendados quase anualmente, e, apesar disso, continuam em estado de calamidade. Por essas e outras, acreditamos que o dinheiro público (tão escasso, segundo os nossos onipresentes manifestantes afirmam) possa ser melhor gasto, em obras mais urgentes, melhor planejadas e melhor situadas temporalmente. A diferença para nós alunos está em passar uma Graduação (o que por si só já não é fácil) da maneira menos dolorosa possível, sem termos de nos preocupar com o céu caindo sobre nossas cabeças.

Daniel Carrasco Guariento, Elton Carvalho, Francisco Mariano Neto

Gabriel Weber, Luciana Caminha Afonso, Pedro Ivo Braun, Rebeca Baccani


COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO

Física para Todos

 

"O mundo (do) não-linear - No princípio era o caos"

Prof. Reynaldo Daniel Pinto (IFUSP)

17 de junho, sexta-feira, às 18h

Local: Centro Universitário Maria Antonia – Rua Maria Antonia, 294, às 18h

 

Faz cerca de três décadas que matemáticos e físicos apropriaram-se da palavra "caos", tornando-a um termo bastante popular em Ciência. O caráter vago do termo caos, por um lado, trouxe um grande conforto para a ciência reducionista, permitindo atribuir uma classificação matematicamente adequada e uma noção sucinta da complexidade, associada à imprevisibilidade encontrada nos fenômenos naturais que não se conseguia tratar, até então, de maneira convincentemente formal. Há até quem diga que o não-linear implicou em um renascimento da Mecânica Clássica. Entretanto, pode-se atribuir à "ciência do não linear" uma outra virtude: ao trazer a imprevisibilidade e a complexidade para o domínio das ciências "exatas", chocou-se com os limites do reducionismo, aproximando-as das ciências ditas "não-exatas". Nesta palestra vamos introduzir algumas noções de não-linearidade, caos e sistemas complexos e mostrar alguns exemplos multidisciplinares de sua utilidade: da engenharia de fornos de microondas, dinâmica populacional e controle de epidemias, comportamento do mercado financeiro e de animais, até uma melhor compreensão do funcionamento do sistema nervoso.


COLÓQUIO

"RABISCOS HAMILTONIANOS PRIGOGINIANOS NA IMUNIDADE"

Prof. Dr. Osvaldo Augusto Sant’Anna

Diretor do Laboratório Especial de Microbiologia e Vice-Diretor do Centro de Toxinologia Aplicada do Instituto Butantan

23 de junho, quinta-feira, Auditório Abrahão de Moraes, às 16h.


SEMINÁRIO DO GRUPO DE FÍSICA ESTATÍSTICA

"Parâmetros de ordem em sistemas desordenados"

Prof. Walter Wreszinski - FMA/IFUSP

22 de junho, quarta-feira, Sala 204 – Ed. Principal, Ala 2, às 16h

Fazemos uma revisão das propostas de parâmetros de ordem em sistemas desordenados, com aplicação especial ao modelo de Sherrington-Kirkpatrick.


COLÓQUIO DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA MATEMÁTICA

"Novas do Observatório Auger"

Prof. Dr. Carlos O. Escobar (UNICAMP)

20/6/2005, segunda-feira, Sala Jayme Tiomno - Edifício Principal, às 16h

 

Apresentaremos uma visão geral do estado atual da construção, operação e análise de dados do Observatório Auger. Descreveremos os atuais esforços desenvolvidos pela colaboração com o objetivo de entender os detectores, erros sistemáticos, exposição, e os primeiros passos na direção de extrair resultados científicos relevantes quanto ao espectro, composição química e distribuição angular dos Raios Cósmicos acima de 1 EeV.


SEÇÃO DE ALUNOS

AOS PROFESSORES DO IF

Lembramos aos docentes que, de acordo com o calendário escolar, a data máxima para cadastramento das notas referentes ao 1.º Semestre de 2005 (1.a Avaliação) será no próximo dia 8 de julho. O cadastramento deverá ser realizado diretamente pelo docente no Sistema Júpiter-Web, utilizando para isso sua senha pessoal. Caso surjam eventuais problemas, solicitamos que entrem em contato com a Seção de Alunos, para procurarmos solucioná-los. Caso seja de todo impossível, as notas poderão ser enviadas, em forma impressa, para a Seção de Alunos. Lembramos também que a data máxima para o cadastramento das notas de recuperação (2.a Avaliação) será no dia 05 de agosto. Sendo assim, solicitamos que essa data seja levada em conta para a definição do calendário das provas de recuperação.

Essas datas são de extrema importância para o bom funcionamento do sistema, uma vez que as matrículas e retificações de matrículas, acessadas pelos alunos diretamente no Sistema Júpiter, delas dependem. Mais uma vez, agradecemos a todos os professores, sua colaboração.

Seção de Alunos


TESES E DISSERTAÇÕES

TESE DE DOUTORADO
Odille Cué Noriega
"Propriedades ópticas dos nitretos GaN, InGaN e AlGaN na estrutura cúbica"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Luisa Maria Ribeiro Scolfaro (orientadora – IFUSP), Valdir Bindilatti (IFUSP), Maria Aparecida Godoy Soler Pajanian (UnB), Edílson Sérgio Silveira (UFPR) e José Brás Barreto de Oliveira (UNESP/Bauru).
20/06, segunda-feira, Sala 209, Ala II do Ed. Principal do IFUSP, às 14h00.

TESE DE DOUTORADO
Evandro Luiz Duarte
"Síntese de caracterização de nanopartículas baseadas em óxidos de ferro"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Rosangela Itri (orientadora – IFUSP), Antonio Domingues dos Santos (IFUSP), Carmen Silva de Moya Partiti (IFUSP), Liane Márcia Rossi (IQUSP) e Jérôme Depeyrot (UnB).
20/06, segunda-feira, Auditório Giuseppe Occhialini, entre a Ala Central e a Ala II do Ed. Principal do IFUSP, às 14h00.

TESE DE DOUTORADO
Luis Cleber Tavares de Brito
"Estudo da teoria de Chern-Simons não comutativa acoplada à matéria"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Marcelo Otavio Caminha Gomes (orientador – IFUSP), Carlos Eugênio Imbassahy Carneiro (IFUSP), Josif Frenkel (IFUSP), Adolfo Pedro Carvalho Malbouisson (CBPF) e Antonio José Accioly (IFT/UNESP).
21/06, terça-feira, Sala 209, Ala II do Ed. Principal do IFUSP, às 14h00.

TESE DE DOUTORADO
Daniel Augusto Cortez
"Séries de Lindstedt convergentes em sistemas periódicos e quase-periódicos"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. João Carlos Alves Barata (orientador – IFUSP), Walter Felipe Wreszinski (IFUSP), Domingos Humberto Urbano Marchetti (IFUSP), César Rogério de Oliveira (UFSCar) e Ricardo Schwartz Schor (UFMG).
23/06, quinta-feira, Sala 209, Ala II do Ed. Principal do IFUSP, às 14h00.

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Leonardo Crochik
"Produção de entropia em um modelo estocástico irreversível"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Tânia Tomé Martins de Castro (orientadora – IFUSP), Vera Bohomoletz Henriques (IFUSP) e Wagner Figueiredo (UFSC).
23/06, quinta-feira, Sala 204, Ala I do Ed. Principal do IFUSP, às 14h00.

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Lílian Cristina Mello Alves Cabrera
"Horta escolar projeto integrador de uma escola"
Comissão Examinadora: Profs. Drs. Nidia Nacib Pontuschka (orientadora – IFUSP), Maria Eunice Ribeiro Marcondes (IQUSP), Pedro da Cunha Pinto Neto (UNICAMP).
24/06, sexta-feira, Sala 209, Ala II do Ed. Principal do IFUSP, às 14h00.


ATIVIDADES DA SEMANA


2a. FEIRA, 20.06.2005

COLÓQUIO DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA MATEMÁTICA
"Novas do Observatório Auger"
Prof. Dr. Carlos O. Escobar (UNICAMP)
Sala Jayme Tiomno - Edifício Principal, às 16h


3a. FEIRA, 21.06.2005

SEMINÁRIO DO GRUPO DE HADRONS E FÍSICA TEÓRICA (GRHAFITE)
"Constantes de Acoplamento a partir das Regras de Soma da QCD"
Romulo Rodrigues da Silva - GRHAFITE
Sala 335, Ed. Principal – Ala 2, às 17h


4a. FEIRA, 22.06.2005

SEMINÁRIO DO GRUPO DE FÍSICA ESTATÍSTICA
"Parâmetros de ordem em sistemas desordenados"
Prof. Walter Wreszinski - FMA/IFUSP
Sala 204 – Ed. Principal, Ala 1, às 16h


5a. FEIRA, 23.06.2005

SEMINÁRIO DO GRUPO DE ÓPTICA E SISTEMAS AMORFOS
"Registro Holográfico em cristais fotorrefrativos com lasers multímodo"
Prof. Dr. Eduardo Acedo Barbosa -Laboratório de Óptica Aplicada, FATEC-SP
Sala 201 – Ed. Principal, Ala I, às 14h

COLÓQUIO
"Rabiscos Hamiltonianos Prigoginianos na Imunidade"
Prof. Dr. Osvaldo Augusto Sant’Anna
Diretor do Laboratório Especial de Microbiologia e
Vice-Diretor do Centro de Toxinologia Aplicada do Instituto Butantan
Auditório Abrahão de Moraes, às 16h


B I F U S P - Uma publicação semanal do Instituto de Física da USP
Editor: Prof. Nelson Fiedler-Ferrara
Secretária: Virgínia Gonçalves França
Textos e informações assinados são de responsabilidade de seus autores
São divulgadas no BIFUSP as notícias encaminhadas até 4a feira, às 12h, impreterivelmente
Tel: 3091-6900 - Fax: 3091-6701 - e-mail: bifusp@if.usp.br - Home page: www.if.usp.br  

 
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